Candidato ao Governo do Estado, o pastor Marcos Ritela (PTB) afirmou que sofre descriminação por ser um líder religioso na política.

Em entrevista à rádio Capital FM nesta quinta-feira (8), ele comentou sobre o fato da imprensa questionar sua decisão de tentar ocupar o cargo máximo no Executivo estadual.

“Sou pastor e existe uma descriminação. Quantos meios de comunicação que fui me disseram: ‘Mas você é pastor evangélico e vai ser candidato. Não acha que vai atrapalhar a igreja? E por que pastor ser candidato?’”, disse.

“Um empresário pode ser candidato, o pecuarista pode ser candidato, o abortista pode ser candidato, o ex-presidiário pode ser candidato… Por que um pastor não pode? Então, existe a discriminação”, completou.

O candidato ainda comentou sobre um de seus planos de Governo, que propõe proteger a dignidade da pessoa. A ideia, segundo ele, é repreender a descriminação, seja qual for, dar liberdade de culto e reconhecimento das instituições religiosas.

Ritela declarou que o projeto visa combater o crime de ódio que existe em todos os meios da sociedade, colocando mais rigor nas leis já existentes que combatem esse tipo de crime.

Ele finalizou afirmando que seu Governo será baseado em garantir o mesmo direito a todos.

“Nós temos que proteger o cidadão, independente do clero, de religião. Existem as leis, mas tem que agir com mais rigor, tem que ser cumprida a íntegra”, disse.

“O nosso Governo vai ser baseado no artigo 5º da Constituição, em que todo brasileiro tem os mesmos direitos”, concluiu.

Fonte: MidiaNews