Um dos capitães do São Paulo na temporada, Calleri reconheceu o momento ruim da equipe, que não conseguiu criar muitas chances de gol no empate por 0 a 0 contra o Atlético-MG e acabou eliminada da Copa do Brasil.
– Não estamos tendo a melhor performance, é uma coisa nossa, temos que melhorar muito. Faz três jogos que não fazemos gol, não estamos jogando nada – admitiu o jogador, que reclamou ainda dos critérios da arbitragem por um suposto pênalti por cotovelada de Battaglia no último lance do jogo.
– É chato, muito repetitivo. O cara me deu cotovelada, tenho dois pontos na cara. Não é possível que o VAR não veja. Ultimamente não estamos dando sorte com arbitragens. Não deveria falar, sou jogador. Mas não estamos tendo sorte juiz e VAR.
Sobre os rumos da equipe, o argentino disse que os duelos contra o Botafogo, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores, passaram a ganhar ainda mais peso:
– O jogo do Botafogo passa a ser fundamental para nós. Se a gente passa, vai ser um bom ano; se não passa, a temporada termina. Temos que fazer um jogo perfeito. A gente tem que dar alguma coisa a mais para chegar, eu tenho que melhorar, o time tem que melhorar – destacou.
O São Paulo, como citou Calleri, passou em branco nos últimos três jogos: na derrota por 1 a 0 para o Galo no Morumbis, na derrota por 2 a 0 para o Fluminense no Maracanã e, na noite de quinta, no empate sem gols contra o Atlético-MG na Arena MRV.
– Acho que os dois jogos com o Atlético foram muito táticos, treinadores que se conhecem bem. Ninguém levou vantagem, a gente se desconcentrou numa bola parada no Morumbis. A gente não teve grandes chances de fazer gol, eles tiveram duas chances. São pequenos detalhes que fazem o Atlético semifinalista. Nós temos que melhorar, e vem coisa mais importante pela frente, a Libertadores, que é nosso principal objetivo.
O Tricolor começa a decidir seu futuro contra o Botafogo na próxima semana, dia 8, no Nilton Santos. A decisão será no Morumbis, no dia 25.
– São jogos diferentes. O Botafogo é um time que ataca muito, que tem três ou quatro atacantes que fazem diferença, tem um dos melhores extremos, o Luiz Henrique, que chegou à Seleção. A gente tem que fazer um jogo bem inteligente, fazer um bom jogo no Rio, e tentar definir em casa, voltar a ser forte no Morumbis. Tentar melhorar nosso comportamento, ver os erros que temos tendo e tentar melhorar. (GE)