O dia era cheio de alternativas, e o Brasil passou no teste. Foram quatro medalhas efetivamente conquistadas (ouro de Martine Grael/Kahena Kunze na vela e os bronzes com Alison dos Santos nos 400m com barreiras, Thiago Braz no salto com vara e Abner Teixeira no boxe até 91kg. Além de outras duas garantidas, ainda sem sabermos a cor, no futebol masculino e Beatriz Ferreira do boxe até 60kg. A análise é do jornalista Guilherme Costa. Confira:

Portanto, nesse momento, o Brasil tem três ouros, três pratas e oito bronze, totalizando 14 medalhas. Além disso são outras três garantidas: a Beatriz do boxe (garantida nesta terça) e o Hebert Conceição (garantida segunda) e o futebol masculino.

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann ficam em quarto na final do C2 1000m — Foto: Wander Roberto/COB

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann ficam em quarto na final do C2 1000m — Foto: Wander Roberto/COB

Além disso, o dia foi importante para o vôlei masculino, que avançou para a semifinal, e para Darlan Romani, que está na final do arremesso do peso.

Claro que o dia não foi perfeito: Ana/Rebecca perderam nas quartas do vôlei de praia, Isaquias Queiroz e Jacky Godman bateram na trave e ficaram em quarto na canoagem, Abner Teixeira perdeu a semi no boxe e Wanderson Oliveira (que fez um lutaço contra Andy Cruz) caiu nas quartas. Flavia Saraiva, na trave, ficou sem pódio.

Alison dos Santos leva o bronze nos 400m com barreira; Karsten Warholm (NOR) bate o recorde mundial - Olimpíadas de Tóquio

Alison dos Santos leva o bronze nos 400m com barreira; Karsten Warholm (NOR) bate o recorde mundial – Olimpíadas de Tóquio

Mas, no geral, o Brasil passou no teste deste dia tão importante. E, com 17 pódios já garantidos, tem tudo para passar das 19 medalhas e quebrar o recorde da Rio 2016.

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann nas quartas de final C2 1000m nas Olimpíadas de Tóquio — Foto: REUTERS

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann nas quartas de final C2 1000m nas Olimpíadas de Tóquio — Foto: REUTERS

Além das 17 medalhas já certas, há muitas outras boas possibilidades para que o país chegue aos 20 pódios: vôlei feminino e masculino, vôlei de praia masculino, Ana Marcela Cunha (águas abertas), Isaquias Queiroz (C1 1000m), além de ótimas chances no skate, possibilidades razoáveis no atletismo (4x100m, Darlan Romani e marcha atlética) e hipismo.

Martine Grael e Kahena Kunze conquistam o ouro na vela classe 49er FX

A previsão de medalhas, feita antes das Olimpíadas, colocava o Brasil, ao término destes 11 dias de Olimpíadas, com 3 ouros, 2 pratas e 8 bronzes, com 13 no total. Oficialmente o Brasil está com 3 ouros, 3 pratas e 8 bronzes, 14 no total (além, claro, das medalhas já garantidas).

O Brasil está com o recorde de medalhas muito bem encaminhado, resta saber se terá chances de conseguir a melhor marca da história no número de ouros. Em 2016 foram sete, agora está com três. (Guilherme Costa/Globo Esporte)