Em Brasília, a seleção brasileira masculina de vôlei conquistou a terceira vitória no Campeonato Sul-Americano e garantiu a vaga no Mundial do ano que vem, na Rússia. Os brasileiros bateram o Chile por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/18 e 25/19. Domingo Brasil e Argentina fazem o último confronto, às 10h, com transmissão da Globo e do SporTV2.
O Brasil escalou um time inicial mais experiente: Bruno, Lucão, Lucarelli, Vaccari, Flávio, Alan e Thales. Do lado chileno, o time começou jogando com Banda, Guerra, Bonacic, Vicente Paraguirre, Gabriel Araya, Tomas Paraguirre e Lavin.
Lucarelli ataca sobre o bloqueio chileno — Foto: William Lucas/Inovafoto/CBV
O brasil começou o primeiro set com dois pontos de bloqueios na sequência para abrir frente no placar. Bruno acionou especialmente Alan no início do jogo, mas com diversos erros e pontos dados aos adversários, o time não conseguiu abrir no placar. Os chilenos mantiveram o equilíbrio até os 14 pontos, quando os brasileiros aproveitaram melhor os contra-ataques e abriram três pontos.
Com 17 a 14, o técnico chileno pediu tempo. No fim do set, os chilenos tentaram encostar no placar, mas com 22 a 18, o técnico Daniel Nejamkin parou de novo o jogo. O pedido de tempo surtiu efeito o pedido de tempo, e o Chile encostou em 22 a 24. Foi a vez de Renan esfriar o jogo e pedir tempo, e o Brasil fechou em 25 a 22 com ponto de Lucarelli.
O Chile começou o segundo set atropelando o Brasil e com 5 a 1 para os adversários, Renan pediu tempo e pediu para o grupo fazer o mais simples após alguns erros bobos. Com belo ataque de Lucão, o Brasil empatou em cinco pontos. Os times seguiram trocando pontos até os brasileiros fazerem três pontos na sequência. Com12 a 11, o Chile pediu tempo. Mas o Brasil melhorou seu volume de jogo e fechou em 25 a 18, com ponto de Vaccari.
Mais uma vez, os brasileiros tiveram dificuldade no início do terceiro set. Com, o Brasil melhorou no bloqueio e abriu quatro pontos. Com 9 a 5, o Chile pediu tempo, mas já não tinha mais fôlego para tentar a recuperação. Com 14 a 7, Nejamkin pediu tempo novamente. João Rafael entrou no lugar de Vaccari, e o Brasil fechou em 25/19, com bola de Cachopa com Flávio.
Bruno, eleito o melhor jogador da partida, analisou a vitória.
– A gente começou o primeiro e segundo set em banho maria. Eles fazendo o jogo deles e a gente demorando para deslanchar, talvez tenha faltado agressividade até o meio do set. No terceiro set a gente soltou mais e ficou mais tranquilo – disse o levantador.
Quanto à última partida, contra a Argentina, o capitão brasileiro negou que o clima seja de revanche.
Ninguém tira a frustração das Olimpíadas, mas esse é um novo grupo. A gente tem a rivalidade com a Argentina desde sempre, sabe que eles estão crescendo muito como time. Não tem essa de revanche, a gente quer vencer. É um novo ciclo, a frustração da Olimpíada ficou, vamos pensar no Sul-Americano – encerrou Bruninho. (Globo Esporte)