O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira, 27, que o banco oferecerá R$ 12 bilhões com recursos próprios no Plano Safra 2023/24, que será apresentado em instantes no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Segundo ele, as taxas de juros do banco no Plano Safra que entrará em vigor em julho serão “extremamente competitivas”.
“Banco público não pensa no curto prazo, pensa no Brasil. Banco público ajuda a trazer investimento privado para o setor público e levar financiamento público para o setor privado”, afirmou Mercadante.
Ele disse que a gestão Lula tem despertado o interesse de instituições financeiras e agências internacionais, que querem fornecer crédito para o banco distribuir no mercado local.
O presidente do BNDES também comentou que o banco hoje “está proibido” de emitir Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e que há um desejo de mudar essa situação. “Nos deem condição de emitir LCA que vamos colocar mais crédito na agricultura”, afirmou.
Ele lembrou que o banco também ofereceu recursos adicionais ao longo da safra 2022/23, como os R$ 2,9 bilhões liberados em fevereiro e a linha em dólar.
Participam da cerimônia o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Marina Silva (Meio Ambiente) e Rui Costa (Casa Civil).