O zagueiro Barboza relatou, após a derrota para o Pachuca por 3 a 0, na Copa Intercontinental, que houve despedida no vestiário do Botafogo, ainda no Estádio 974, em Doha.
– Tem jogadores com contrato que finaliza, então eles já falaram se ficam, que não… Teve muitos abraços, choro também porque é um grupo muito bom, com gente boa de verdade. Uma família que dificilmente continua assim no ano que vem, mas estamos juntos sempre. Nas derrotas e nas vitórias também – disse o defensor argentino.
Agora, o elenco está de férias e a maioria dos atletas que têm contrato até 31 de dezembro não devem permanecer.
Barboza também destacou a rotina exaustiva entre a comemoração do título do Brasileirão e a viagem ao Catar, que, segundo ele, teve um avião “fraco” na logística.
– Acho que não há corpo que aguente, foram muitos jogos, um atrás do outro, viagem com mais de 15 horas. Avião que não era o melhor, avião fraco, e isso pesou no jogo. A gente tentou jogar, com situações de gol, mas nada certo. Agora, só temos a agradecer ao ano glorioso, incrível para todos nós.
Barboza chegou ao Botafogo no início do ano e revelou ter cogitado deixar o clube quando não tinha a oportunidade de jogar, sendo reserva.
– Melhor ano da minha carreira, simplesmente. Um ano difícil porque na metade da temporada eu fiquei fora, não jogava, e eu não gosto de não jogar. Cheguei até a pensar em sair do clube buscando continuidade. Certos motivos fizeram que eu acreditasse a voltar a jogar. Eu acreditei, trabalhei, treinei, para conseguir minha vaga. (GE)