A Polícia Civil cumpriu nesta sexta-feira (24.03), na Capital, cinco mandados judiciais, sendo dois de prisões e três de buscas contra investigados por crimes de violência doméstica. As ordens judiciais cumpridas pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá integram a Operação Átria, realizada neste mês em todo o País, com ações repressivas e preventivas de combate à violência contra a mulher. Um dos alvos das buscas foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo.
Com o auxílio do Grupo de Operações Especiais, a equipe coordenada pelo delegado Cley Celestino cumpriu busca e apreensão e a prisão de M.L.F.M, de 41 anos, no bairro Santa Rosa. O investigado, que tem registros criminais anteriores, teve a prisão decretada após cometer os crimes de natureza lesão corporal, injúria e ameaça contra a sua ex-companheira, que se mudou de cidade por medo do agressor.
Além das agressões e ameaças, ele invadiu o local de trabalho da mãe da vítima, um hospital em Cuiabá, e disse que estava armado, ameaçando a ex-sogra por não aceitar o término do relacionamento.
Em outra diligência, a equipe da DEDM, coordenada pela delegada Juliana Rado, cumpriu no bairro Parque das Nações, dois mandados de busca e apreensão contra J.V.R.S, 23 anos, pelos crimes de ameaça e injúria no âmbito da Lei Maria da Penha. Durante as buscas, os policiais civis localizaram um simulacro de arma de fogo, nove munições de 9 mm, colete balístico e porta munições. Diante do material encontrado, o investigado foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
O outro mandado foi cumprido no bairro Alto da Boa Vista, contra J.F.A.S, de 34 anos, que também tem registro criminal anterior. Ele agrediu a ex-companheira com socos, que causaram lesões na vítima, porque não aceita o fim do relacionamento.
Em outra ação, no centro da Capital os policiais civis prenderam E.B.N, de 49 anos, que tem nove incidências criminais, a maioria contra sua companheira.
A Operação Átria começou em 27 de fevereiro e é realizada pelas Polícias Civis nas 27 unidades da federação, sob coordenação Ministério da Justiça e Segurança Pública. Além do combate à violência contra a mulher, por meio da apuração de denúncias, instauração de inquéritos policiais, atendimentos às vítimas e cumprimento de mandados de prisão e de buscas, também são promovidas ações educativas, como palestras, orientações e cursos.