O Cuiabá venceu pela última vez no Brasileirão no dia 13 de julho, com dois gols do centroavante Isidro Pitta. Porém, a boa fase do paraguaio foi interrompida justamente no pior momento do time sob o comando de Petit. Desde então, o Dourado soma cinco derrotas, um empate e nenhuma bola na rede de seu principal goleador.
Pitta vive de longe a temporada mais artilheira da carreira. Marcou 20 vezes, além de duas assistências na conta. Mesmo que o Cuiabá seja o time que menos finaliza na Série A, por exemplo, o jogador consegue manter a média de um gol a cada seis chutes – segundo levantamento do Espião Estatístico.
Dos 20 tentos registrados pelo time no Campeonato Brasileiro, seis tiveram o paraguaio como autor. O problema é que o atacante teve apenas 11 arremates nos últimos seis confrontos disputados – menos de duas finalizações por partida. Neste recorte, a equipe conseguiu anotar somente quatro gols, sendo um contra.
A má fase do Dourado pode ser constatada, também, no número de grandes chances criadas. Considerando apenas o Brasileirão desde a última vitória, a equipe criou quatro oportunidades claras para balançar a rede, média de uma por rodada – são quatro derrotas seguidas neste recorte.
Com menos lances para concluir as jogadas, a probabilidade do artilheiro marcar diminui. Caso não balance a rede diante do Atlético-MG, neste sábado, Pitta vai atingir a maior seca de gols nesta temporada, com sete partidas.
O Dourado visita o time mineiro em duelo válido pela 23ª rodada, às 15h (de MT), na Arena MRV. Com 17 pontos na tabela, mesmo que encerre o jejum, seguirá dentro da zona de rebaixamento. (GE)