A Procuradoria-Geral de Várzea Grande analisa os projetos de lei aprovados pelos vereadores para priorizar a vacinação contra a covid-19 dos profissionais que trabalham em supermercados, caminhoneiros, motoristas e entregadores de aplicativos, advogados e psicólogos do município.
O prefeito Kalil Baracat (MDB) deve sancionar as leis por reconhecer que é um direito, mas só poderá liberar a vacinação se o Ministério da Saúde autorizar a inclusão das categorias aos grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI) para Várzea Grande.
Para isso, explica o secretário municipal de Comunicação, Marcos Lemos, primeiro Kalil precisará remeter à análise da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) que aprova ou não a inserção no PNI. “Sem o aval da CIB, Várzea Grande estará tirando as doses de quem já está na fila da vacinação”.
O Município começou a vacinar as mulheres que tiveram bebê nos últimos 45 dias (puérperas) e as que estão amamentando (lactantes), que também foram leis aprovadas pelo Legislativo várzea-grandense.
Com base nos direitos, o vereador Pablo Pereira (DEM) defendeu a inclusão dos advogados. “A Constituição é clara em dizer que todos têm o direito à vida. Em vista da volta do atendimento presencial, é necessária a priorização”, cita justificando que estão fazendo atendimento em presídios.
São ainda os autores dos projetos para a prioridade dos atendentes de supermercados o vereador Braz Jaciro (Pros), motoristas e entregadores de app o vereador Rogerinho da Dakar (PV) e dos caminhoneiros e psicólogos o presidente da Câmara, o vereador Fabinho (DEM).