Melquesedeque Rodrigues Barboza, 20, foi encontrado morto em área de mata de Novo Aripuanã (AM). Ele era acusado de matar a jovem Robertha Holander, 21, em Colniza, no dia 28 de dezembro. O homem cometeu o crime e fugiu, de moto, para o estado do Norte.
Segundo informações, a vítima foi vista de moto com o suspeito no dia do crime. Ela foi achada nua e com marcas de facada no dia seguinte ao seu desaparecimento.
Logo foi iniciada as investigações e com ajuda de câmeras de segurança do local de trabalho da vítima e da rua foi identificado o suspeito, que nas imagens estava com as mesmas roupas com as quais seu corpo foi achado.
Diante das informações, os policiais seguiram com apuração até que ficaram sabendo que Melquesedeque estava morto. Ele foi achado enforcado em mata.
Com a colaboração da polícia amazonense, a Delegacia de Colniza confirmou a identidade do suspeito. “O empenho da equipe policial, que não parou de trabalhar um minuto para a resolução do caso, possibilitou apurar as circunstâncias que demonstraram sua fuga do distrito da culpa”, disse o delegado Giuliano Bertucini.
De acordo com a investigação da Delegacia de Colniza, câmeras de segurança mostraram o trajeto em que o suspeito fez, desde e o momento em que pegou Robertha no local em que ela trabalhava e saiu com a vítima. O suspeito estava sem capacete e foi identificado pelas roupas e a motocicleta que conduzia. A vítima também estava com as mesmas roupas que usava pouco antes na conveniência, onde trabalhava.
Em Novo Aripuanã, o funcionário do hotel em que o suspeito se hospedou foi ouvido pela polícia e declarou que Melquesedeque chegou ao estabelecimento no dia 30 de dezembro, pediu um apartamento e depois perguntou sobre restaurantes e onde era a delegacia da cidade. Conforme o declarante, o suspeito chegou ao hotel bastante assustado e estava com as roupas sujas e molhadas e somente no dia seguinte, o funcionário do hotel ficou sabendo da morte de Melquesedeque.
“A execução do crime está solucionada. Ainda vamos continuar as investigações para entender a motivação do crime e se houve participação de outras pessoas no auxílio ao assassino, de alguma forma. A vítima era uma pessoa bastante conhecida na cidade e o crime chocou a população”, concluiu o delegado Giuliano Bertucini. Não restou esclarecida a relação de vítima e assassino. Se tinham se conhecido naquele dia ou mantinham relacionamento amoroso.