Depois de concorrer à reeleição para a presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso(Crea-MT) e perder o pleito eleitoral do Sistema Confea/Crea e Mútua o agrônomo João Pedro Valente contratou seis dos seus cabos eleitorais para cargos comissionadas na instituição.
Ele perdeu a eleição, e para pagar “divida” com cabos eleitorais, durante essa semana o agrônomo exonerou e retirou funcionários de alguns cargos , remanejando para outros setores para contratar cabos eleitorais que trabalharam para ele durante o pleito, ou seja, “quem paga a conta” , “o cofre do Conselho”.
O Cuiabano News recebeu está denúncia e que os cargosocupados são de livre nomeação. Os salários variam de R$ 3,5 mil a R$ 14 mil mensais.
A situação gerou um desconforto interno dentro Crea-MT, isto porque os funcionários de carreira precisaram ser remanejados para outros setores, para que os novatos pudessem atuar.
Conforma apurado pelo Cuiabano News, não foram apresentadas publicamente nenhuma justificativa para as nomeações, sendo estas comunicadas apenas mediante a publicação de portarias internas.
A situação tem deixado os servidores do Crea indignados e revoltados, visto que a maior parte das contratações ocorrem mediante a concurso ou processo seletivo.
João Valente ficou em segundo lugar na eleição para presidente do Crea-MT, com total de 759 votos. O vencedor da disputa foi engenheiro civil Juares Samaniego com 1.290 votos.
A posse de Juares está marcada para acontecer dia janeiro de 2021. Ele deverá permanecer no cargo pelo triênio 2021/2023, ou seja, três anos no comando do órgão
Cabe ao Ministério Público Federal, analisar o caso, pois se trata de recurso financeiro.