O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para permitir a liberação de jogos de futebol com torcida nos próximos dias. Após pedido do Flamengo para realizar partida pela Libertadores no Mané Garrincha, secretarias locais têm se empenhado no desenvolvimento de protocolos para a volta do público ao estádio. A decisão deve sair até a próxima quinta-feira.
O blog “Drible de Corpo”, do jornal Correio Braziliense, publicou na noite desta terça-feira que a ideia é liberar 25% da capacidade do estádio (cerca de 17.500 pessoas) e a presença será restrita aos torcedores já vacinados com duas doses (ou uma no caso das vacinas de dose única) há pelo menos 15 dias. O ge consultou fontes ligadas ao governo do DF, que informaram que o caminho é esse mesmo. No entanto, o martelo não está batido e faltam retornos de áreas internas que ainda avaliam o tema.
No último domingo, a Conmebol – responsável pela organização da Libertadores e da Copa Sul-Americana – autorizou o retorno do público nas competições, desde que seguindo as regras sanitárias do local de cada jogo.
Após a sinalização da prefeitura do Rio de Janeiro de que não seria liberada a presença de torcedores no Maracanã, o Flamengo iniciou as tratativas para tentar levar a próxima partida como mandante na Libertadores para Brasília. O Rubro-Negro faz o jogo de volta das oitavas de final, contra o Defensa Y Justicia, da Argentina, no próximo dia 21 de julho. O local da partida ainda não confirmado.
Atualmente, o DF tem cerca de 13% da população totalmente imunizada. Há uma semana, o governo flexibilizou as regras de distanciamento social, para evitar a contaminação pela Covid-19, e liberou eventos corporativos e o funcionamento de salões de festas até meia-noite.
No entanto, eventos recreativos, festas e shows com público seguem proibidos. A exceção são aqueles em formato drive-in. Os eventos também devem respeitar o toque de recolher, da 1h às 5h. Um decreto em vigor ainda proíbe torcidas em eventos esportivos na capital. Para liberar a volta dos jogos com público, o GDF teria que publicar outro documento estabelecendo as novas regras. (Globo Esporte)