Quem acompanhou a noite de inauguração da última etapa do Hospital Municipal de Cuiabá, na noite dessa segunda-feira (18), certamente lhe passou um filme sobre a história de Mato Grosso, pós divisão, por sua cabeça. Ao lado do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), estavam o governador Mauro Mendes (DEM) e mais cinco antecessores: Júlio Campos, Carlos Bezerra, Jayme Campos, Blairo Maggi e Pedro Taques.
Dos ex-governadores ainda vivos, só faltaram o quase nonagenário Frederico Campos, que está doente, e Silval da Cunha Barbosa, em prisão domiciliar.
Emanuel Pinheiro com Mendes e os ex-governadores descerraram a placa de inauguração da maior unidade de Saúde de Mato Grosso. A partir de hoje, o hospital passa a funcionar com 100% da capacidade, inclusive atendendo casos de urgência e emergência, cumprimento o planejamento da Prefeitura de Cuiabá.
Nesta última etapa, foram entregues a parte de urgência e emergência do hospital, com o funcionamento do novo pronto socorro, com seis salas de centro cirúrgico, observação pediátrica, leitos de estabilização, de reanimação, politrauma e isolamentos.
Também está prevista a inauguração da Central de Material e Esterilização e o heliponto.
O hospital começou a funcionar por etapas. Em fevereiro, o Hospital Municipal abriu as portas para atender o público, com consultas ambulatoriais. Também já estavam em funcionamento 180 leitos equipados, e 40 leitos de UTI – Unidade de Terapia Intensiva. No total, o hospital tem 315 leitos.
Emanuel Pinheiro informou que o prédio do antigo Pronto Socorro, no Bairro Bandeirantes, será reformado e depois deve ser transformado num Hospital Materno-Infantil de Cuiabá, para idosos e tratamento paliativo.
O Pronto Socorro ainda deve continuar atendendo alguns pacientes. Durante 100 dias uma equipe enxuta de urgência e emergência vai atender casos isolados, casos particulares.
Já o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é de responsabilidade do Hospital Municipal.
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