O América-MG bateu o Santos por 2 a 0 na noite deste sábado, no Independência, na abertura da nona rodada do Brasileirão. João Paulo, em aparente tentativa de cruzamento, e Carlos Alberto fizeram os gols no segundo tempo. Mas o melhor nome da partida foi Matheus Cavichioli, o goleiro do Coelho, responsável por evitar o gol do Peixe ao longo de toda a partida.

Os santistas saíram de campo insatisfeitos com a arbitragem. Reclamaram de falta em Marinho na origem do gol do América e também pediram pênalti em Madson.

 

Na tabela

Com a vitória, o América-MG subiu para nove pontos, na 14ª colocação. O Santos, com 12, ficou em sétimo.

Próximos jogos

O Santos volta a campo já na próxima terça-feira. Às 19h30, recebe o Athletico na Vila Belmiro pela décima rodada do Brasileirão. No dia seguinte, o América-MG visita o Fortaleza às 18h.

 

Primeiro tempo

O jogo começou animado. Com dois minutos, o Santos já teve uma grande chance, aproveitando escapada de Felipe Jonatan. O lateral apareceu dentro da área e mandou o chute, mas foi travado. Com marcação alta, pressionando a saída de bola adversária, o Peixe tentou manter o adversário encaixotado em seu campo de defesa. Deu certo.

O Coelho teve dificuldades para agredir e viu o Peixe acumulando chances. Aos 17, Marcos Guilherme saiu de frente para o gol, mas parou no goleiro Matheus Cavichioli, que pouco depois voltou a salvar em chute de Felipe Jonatan – e novamente em finalização de Lucas Braga. Aos 31, o América finalmente deu o ar da graça. E com perigo: Ribamar cabeceou rente à trave após cruzamento de João Paulo.

A partir daí, o Santos diminuiu um pouco o ritmo e só voltou a ameaçar aos 45, em bom chute de Jean Mota para fora. Ribamar respondeu na sequência, mas parou no goleiro João Paulo.

Marinho tenta bicicleta contra o América-MG

Marinho tenta bicicleta contra o América-MG (Foto: Ivan Storti/Santos FC)


Segundo tempo

A largada do segundo tempo apresentou um América mais agressivo do que na etapa inicial. O jogo ficou equilibrado. E o gol saiu, mas não como consequência do crescimento do time da casa. Foi quase ocasional. João Paulo, aos 11, recebeu a bola pela esquerda, olhou para a área e bateu na bola. Só que ela viajou direto para o gol, encobrindo o goleiro: 1 a 0.

Fernando Diniz reagiu chamando Carlos Sánchez, que entrou no lugar de Felipe Jonatan. Aos poucos, o time alvinegro foi tentando se assentar no campo de ataque. Camacho bateu bem de fora da área aos 23, forçando Cavichioli a fazer outra defesa importante. Ribamar respondeu em chute cruzado, para fora.

Os treinadores foram fazendo mais mudanças (Ramon e Alan Ruschel no Coelho; Moraes e Madson no Peixe), mas elas não tiveram impacto suficiente para revolucionar a partida.

O Santos seguiu em cima. Mas sempre faltou algum detalhe. Madson pediu pênalti de Alan Ruschel – a arbitragem não deu. Sánchez pegou cruzamento de Madson e mandou para fora. Moraes aproveitou rebote e bateu com efeito – também para fora. Marinho ajeitou o corpo e mandou o chute, para mais uma defesa de Cavichioli.

Não tinha jeito: a bola não entrava. A não ser para o América. Carlos Alberto ainda teve tempo de disparar pelo campo de ataque, desviar do goleiro e fazer 2 a 0.

 

Foi falta?

Os jogadores do Santos reclamaram muito de falta em Marinho na origem da jogada do gol do América-MG. A arbitragem não marcou e não viu necessidade de rever o lance no monitor do VAR. Para a comentarista de arbitragem Fernanda Colombo, da Central do Apito, o lance foi normal.

Gol do América-MG contra o Santos

Gol do América-MG contra o Santos (Foto: Alessandra Torres/AGIF)