O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, acatou a denúncia contra alvos da Operação Ragnatela, suspeitos de integrar uma suposta organização criminosa que lavava dinheiro para o Comando Vermelho por meio de casas noturnas em Cuiabá. A decisão foi publicada no Diário de Justiça desta quarta-feira (24).
Com isso, tornam-se réus: Ana Cristina Brauna Freitas, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, Clawilson Almeida Lacava, Elzyo Jardel Xavier Pires, Joanilson de Lima Oliveira, Joadir Alves Gonçalves, João Lennon Arruda de Souza, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araujo Barbosa, Rafael Piaia Pael, Rodrigo de Souza Leal, Willian Aparecido da Costa Pereira, e Wilson Carlos da Costa.
“(…) Recebo a denúncia oferecida em face dos réus supracitados, por satisfazer os requisitos legais, vez que amparada em indícios de autoria e materialidade”, salientou o juiz.
Na mesma decisão, o magistrado entendeu que não há fundamentação jurídica plausível para que se determine a revogação da prisão preventiva, e manteve a prisão de Joadir Alves Gonçalves, Joanilson de Lima Oliveira, João Lennon Arruda de Souza, Willian Aparecido da Costa Pereira e Elzyo Jardel Xavier Pires.
A operação
Cerca de 400 policiais cumpriram oito mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do sequestro de imóveis e veículos e bloqueio de contas bancárias.
Segundo o delegado Antônio Flávio, da Polícia Federal, os membros da facção adquiriram quatro casas noturnas em Cuiabá. Com ajuda de promotores, que dividiam o custeio dos eventos com integrantes do grupo e tinham participação no lucro, eles faziam shows nacionais na capital mato-grossense.
(Rdnews)