O ex-ministro da Defesa e ex-deputado federal, Aldo Rebelo, destacou a importância da exploração mineral para o desenvolvimento do Brasil e não poupou críticas ao papel de ONGs e do Ministério Público Federal (MPF) que, segundo ele, têm imposto obstáculos ao setor em nome de interesses internacionais e em detrimento do crescimento econômico do país. Ele ministrou a palestra magna “Mineração na Amazônia: Desafios e oportunidades”, no primeiro dia da 2ª Expominério, na quinta-feira (07.11).

“A mineração é uma dádiva que a natureza e Deus ofereceram ao Brasil, mas infelizmente o país não tem aproveitado esses recursos da melhor forma”, afirmou Rebelo, enfatizando que o Brasil possui a maior fronteira mineral do mundo, especialmente na Amazônia, que concentra uma vasta gama de minerais como ouro, cobre, níquel e tungstênio. Segundo o ex-ministro, esses recursos naturais têm sido “bloqueados por interesses externos”, em grande parte por meio de ações de ONGs financiadas do exterior e apoiadas por instituições nacionais.

Rebelo aponta o MPF como um ator relevante na imposição de barreiras à mineração, especialmente na Amazônia. Ele também criticou a atuação de órgãos ambientais e do Ministério das Populações Indígenas que, em sua visão, trabalham contra os interesses do país ao restringirem a exploração dos recursos naturais em uma das regiões mais ricas do Brasil.

“O Estado brasileiro precisa enfrentar o bloqueio do Ministério Público Federal, que tem agido como braço jurídico das ONGs contra os interesses do Brasil”, declarou.

O ex-ministro também argumentou que, enquanto Minas Gerais e partes do Mato Grosso têm fronteiras minerais estabelecidas e com regulamentações já em prática, a Amazônia é uma fronteira nova, mas que sofre com bloqueio essa riqueza e condenam a população local à pobreza eterna.

“Criou-se um aparato de ONGs com apoio do Ministério Público, do Ibama, da Funai, do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério das Populações Indígenas para bloquear essa riqueza e condenar a nossa população à pobreza eterna, que é isso que eles fazem. Só quem consegue ter emprego na Amazônia e ser bem remunerado são os executivos das ONGs e é isso que nós devemos enfrentar”.

Aldo Rebelo defendeu que o Brasil deve aproveitar os recursos naturais da Amazônia com responsabilidade ambiental e social, promovendo empregos e desenvolvimento para a região. Para ele, a mineração é uma questão de soberania e de desenvolvimento social e econômico para o país, destacando que é dever do Estado brasileiro superar os bloqueios e promover políticas que garantam o uso sustentável dos recursos minerais.

Sobre a Expominério 2024

A Expominério 2024 segue com programação até sábado (09.11), com horário para visitação das 8h às 20h, no Centro de Eventos do Pantanal, além de palestras e cursos. O evento conta com o patrocínio oficial do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e da Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat). Também tem patrocínio da Alpha Minerals e da Federação das Cooperativas de Mineração de Mato Grosso (Fecomin), Azevedo Sette Advogados, Nexa, Keystone, Aura Apoena, Rio Cabaçal Mineração, Ero Brasil Xavantina e Fomentas Mining Company.

O evento conta com apoio institucional da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Grupo de Trabalho da Mineração da ALMT, Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), Agência Nacional de Mineração (ANM), Instituto Brasileiro de Gemas & Metais Preciosos (IBGM), Associação dos Profissionais Geólogos do Estado de Mato Grosso (Agemat), Federação Brasileira dos Geólogos (Febrageo), Núcleo de Mineração da USP (Nap.Mineração), Câmara de Comércio Brasil-Canadá, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Abrasel.

(BS COMUNICAÇÃO | Assessoria de Imprensa Expominério 2024)