O Flamengo vai enfrentar novamente o Al Hilal na semifinal do Mundial de Clubes, repetindo o encontro vencido pelo rubro-negro em 2019. Neste sábado, o time da Arábia Saudita eliminou o Wydad Casablanca nos pênaltis (5 a 3), após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, e jogará contra o rubro-negro na primeira semifinal, terça-feira, às 16h (horário de Brasília), em Tanger.
WYDAD PERDE VAGA NOS ACRÉSCIMOS
Apoiado pela torcida marroquina, a equipe da casa vencia até os 43 minutos do segundo tempo, com um gol de El Amloud, mas concedeu um pênalti – toque na mão de Attiat – e permitiu o empate nos acréscimos. Na disputa de pênaltis, Attiat decepcionou outra vez a torcida, perdendo a primeira cobrança do Wydad – a bola bateu nas duas traves. O Al Hilal acertou todas as suas penalidades e ficou com a vaga.
No roteiro do torcedor do Flamengo, as quartas de final saíram como a encomenda. Debaixo de forte calor, os dois times jogaram praticamente uma partida e meia: além dos 90 minutos regulamentares, houve 15 minutos de acréscimos no segundo tempo e a meia hora da prorrogação. O Al Hilal perdeu um dos seus principais jogadores para a semifinal: o meia Kanno, autor do gol de empate, foi expulso no início da prorrogação. O técnico Ramón Díaz pode ficar também sem o meia peruano Carrillo, que se machucou no tempo extra e saiu de campo de maca.
AL HILAL SAI NO LUCRO NO INTERVALO
O primeiro tempo foi todo dominado pelo Wydad Casablanca, embalado pela festa que a sua torcida faz no estádio Prince Moulay Abdallah. O time da casa criou as melhores chances, manteve sempre o domínio do jogo e chegou a marcar aos 18 minutos, em uma das inúmeras jogadas construídas pela direita, seu ponto forte até aqui: o gol, no entanto, foi anulado por impedimento milimétrico de Daoudi.
AL HILAL SE SALVA NO FIM
O Wydad Casablanca manteve no segundo tempo o bom ritmo mostrado na etapa inicial e abriu o placar logo aos seis minutos, em cabeçada de El Amloud após escanteio da direita. O time da casa levava a partida com relativa tranquilidade, não permitindo ao adversário criar muitas chances claras, e parecia com a vaga na mão, até que o Al Hilal conseguiu um pênalti quase inesperado: Abdulhamid tentou um drible na área e a bola bateu na mão de Attiat. Para piorar, Jabrane perdeu a cabeça, reclamou tanto que recebeu cartão amarelo e, logo depois, foi expulso. Kanno cobrou o pênalti com categoria e garantiu o empate do Al Hilal.
EXPULSÃO IGUALA TUDO NA PRORROGAÇÃO
Depois de empatar no fim o jogo e ficar com um jogador a mais após a expulsão de Jabrane, o Al Hilal conseguiu, pela primeira vez, dominar a partida, pressionando durante os 14 minutos de acréscimos do segundo tempo. Tudo indicava que iria manter esse domínio na prorrogação, mas logo aos três minutos perdeu Kanno, expulso pelo segundo amarelo, após pisar no tornozelo do rival em uma disputa de bola. Desgastados, os dois times pouco criaram no tempo extra. (GE)