O Fluminense terá pela frente na semifinal do Mundial de Clubes 2023 o maior clube da África. O mais vencedor, o mais popular, o mais rico. Esse é o Al Ahly, do Egito, que despachou o Al-Ittihad da Arábia Saudita.

A vitória por 3 a 1 sobre o Al-Ittihad de Benzema, Kanté e companhia não surpreendeu quem conhece a história da equipe egípcia. O Al Ahly disputou até hoje nove edições do Mundial de Clubes e chegou cinco vezes às semifinais — três delas nos últimos quatro anos.

É o segundo clube com mais participações no torneio, perdendo apenas para o Auckland City, da Nova Zelândia. O time ficou em terceiro lugar em três ocasiões (2006, 2020 e 2021), mas nunca chegou à final.

Em 2020, o Al-Ahly ganhou a disputar de terceiro lugar contra o Palmeiras, nos pênaltis. Em 2021, perdeu a semifinal para o time paulista. Na edição de 2022, a equipe egípcia foi derrotada pelo Flamengo na briga pela medalha de bronze.

Trata-se do maior campeão africano, com 11 títulos da Champions League do continente. Nove deles foram conquistados neste século XXI. Como comparação: nenhum outro clube de lá tem mais de seis troféus na história. O Al-Ahly também foi cinco vezes vice-campeão continental, e ganhou quatro vezes a Copa dos Campeões da África.

O Al-Ahly também é o atual e maior campeão no Egito, com 43 títulos e 12 vice-campeonatos. Nunca foi rebaixado de divisão. Além disso, mais 38 copas nacionais disso Esse sucesso todo nacional e internacional fez o time egípcio ter uma torcida estimada em 25 milhões de pessoas.

Fundado em 1907, no Cairo, o Al-Ahly recebeu da Confederação Africana de Futebol (CAF), em 2001, o título de “Clube Africano do Século XX”. O representante do Egito já recebeu seis vezes na história o prêmio da CAF para o “Clube do Ano”.