O serviço de água e esgoto continua sendo o maior gargalo de Várzea Grande. Estudo do Instituto Tracking, divulgado na última semana, aponta que 37,3% dos eleitores do município ainda elencam o abastecimento de água e a rede de esgoto como os piores serviços da cidade. Em contrapartida, Flávia Moretti (PL), prefeita de Várzea Grande, deu o primeiro passo para a privatização do Departamento de Água e Esgoto (DAE).
A concessão do órgão à iniciativa privada foi uma das principais promessas de Moretti à epoca da campanha eleitoral. A medida foi vendida como solução para o problema da água, que é crônico em Várzea Grande. Recém-eleita, Flávia antecipou que o processo seria lento, mas tinha a expectativa de que o processo estivesse concluído em 2026.
Ao fim do primeiro ano de mandato, a prefeita formalizou a entrega do diagnóstico preliminar sobre o saneamento básico municipal à aos vereadores. Encontro ocorreu no dia 4 de dezembro.
O relatório entregue é dividido em quatro partes principais: situação jurídica-institucional, modelagem jurídica-institucional, diagnóstico do problema e análise técnica financeira. O relatório é o primeiro passo para a privatização do Departamento de Água e Esgoto (DAE-VG).
O objetivo do estudo é oferecer uma visão macro da situação, que será aprofundada para a estruturação do Departamento de Água e Esgoto (DAE).
Entre os principais problemas estruturais e de gestão apontados pelo diagnóstico estão: 60% de perda na rede de distribuição, além de perdas na captação; necessidade de intervenções nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) e insuficiência nos sistemas de reservação; falta de tratamento de esgoto e necessidade de intervenções nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs), além da ampliação da rede.
(HNT)
