A advogada Betsey Polistchuk de Miranda, de 78 anos, morreu nessa terça-feira (21) por complicações em decorrência do tratamento oncológico e de pneumonia. Betsey era considerada um ‘ícone’ dos Direitos Humanos em Mato Grosso.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) decretou luto de três dias e prestou solidariedade à família.
“Em reconhecimento por toda sua história, a OAB-MT decreta luto por três dias e expressa pesar aos familiares nesse momento de dor, especialmente ao filho, pela perda dessa gigante da advocacia”, diz, em nota.
Durante a carreira, Betsey presidiu a Comissão de Direitos Humanos (CDH) e atuou como conselheira estadual. Na diretoria da instituição, foi Secretária-Geral na gestão do presidente Francisco Faiad.
“Ela deixa um legado enorme para a advocacia mato-grossense. Quando pouco se falava em Direitos Humanos, dra Betsey, na condição de advogada criminalista, já era voz atuante, em favor especialmente da população em vulnerabilidade”, disse a OAB-MT.
Não haverá velório em respeito ao desejo da advogada, segundo a OAB. O corpo será cremado nesta quarta-feira (22), às 15 horas, em Joinville (SC), onde estava em tratamento ao lado do filho. Os restos mortais devem ser lançados em Chapada dos Guimarães, que era a paixão de Betsey.