O deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) se defendeu, nas redes sociais, das acusações de homofobia que pesaram contra ele nesta terça-feira (11). A suposta fala homofóbica ocorreu durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) acusou Abilio de dizer que a deputada trans Érika Hilton (Psol-SP) estava ‘oferecendo serviços’ durante a oitiva do braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, na CPMI.

“Mais uma vez estão tentando colar narrativas.s. Estão compartilhando a doidado fakenews com vídeos editados com nenhuma falha minha, mas me acusando de homofobia (sic). Absurdo! Eles estão desesperados que não conseguem colar narrativas na CPMI 8/1 e estão buscando meios para me afastar. Não conseguirão! Não aceito homofobia, não admito”, escreveu o deputado mato-grossense nas redes sociais.

Na sequência, Abilio afirmou que também não aceita ser vítima de notícias falsas sem nenhuma prova de ataque que tenha desferido contra Érika Hilton. “Parece que por algum motivo, a deputada tem sido recorrente em me atacar. Maldade ou estratégia, não sei. Não vão nos calar, nem criando fakenews”, emendou.

Durante a CPMI, a deputada do Psol ‘aconselhou’ Abilio a ‘tratar suas carências’ em outro espaço. Isso porque Abilio tumultou a fala do deputado Rubens Pereira Junior (PT-BA) momentos antes. Foi durante a fala de Érika que, segundo o senador Rogério Carvalho e a senadora Soraya Thronicke (UB-MS), Abilio afirmou que Érika estava ‘oferecendo serviços’.

Como encaminhamento para resolução da celeuma, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (UB-BA), determinou que a polícia legislativa investigue se houve, ou não, fala homofóbica por parte do parlamentar mato-grossense.

(HNT)