Abel Ferreira deixou aberta a possibilidade de renovação de contrato com o Palmeiras. O atual vínculo do treinador com o clube é válido até o fim de 2024. Recentemente, ele disse que tinha a intenção de “descansar” após o fim do contrato.

Perguntado sobre o desejo de tirar férias após o contrato com o Verdão terminar, o técnico mudou o tom e deu indícios de que tomará uma decisão apenas no fim do próximo ano.

– Eu gosto de ser capitão da minha alma e dono do meu destino. Eu também já disse que não quero falar em futurologia, quero viver o aqui e agora. Me motiva estar num clube que busca títulos, que honra seus compromissos, que tem jovens que querem triunfar e experientes que os apoiam em tudo isso. Sou responsável pelo que eu digo, tenho contrato até 2024 e tenho a intenção de ir até o fim do meu contrato. Pode acontecer de me mandarem embora, o que é o mais comum, ou eu chegar em 2024 e eu decidir o que vou fazer. Nesse momento vou refletir – disse Abel.

O técnico do Palmeiras já foi citado como alvo de times do Oriente Médio e da Europa, como o Paris Saint-Germain. Até como um dos candidatos ao cargo na seleção brasileira. Mas em nenhum destes casos o Verdão chegou a ser procurado. A intenção da presidente Leila Pereira é ter o treinador em caso de reeleição, com novo contrato até o fim de 2027.

Abel não fechou as portas para uma possível renovação de contrato com o Palmeiras.

– Sou feliz onde as pessoas me respeitam, gosto muito desse clube, das pessoas. No resto é viver um dia de cada vez. Tem uma frase que não é minha, mas que gosto muito: “ser capitão da minha alma e dono do meu destino”. Eu faço o que eu quero, se for necessário dizer sim ou não, o farei. Isso me fez vir ao Palmeiras – disse Abel, em coletiva após a derrota para o Botafogo, citando o poeta inglês William Ernest Henley.

Abel está no Palmeiras desde novembro de 2020. Desde então, foram 196 jogos, 116 vitórias, 43 empates e 37 derrotas. Com nove títulos conquistados, ele é o segundo treinador mais vitorioso da história do clube, atrás apenas de Oswaldo Brandão. (GE)