Com Cuiaba próximo de completar 304 anos de fundação neste sábado, dia 8 de abril, o senador Jayme Campos (União-MT) defendeu o fim da ‘pendenga’ entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (União). A interminável briga entre os dois se arrasta já há vários anos.

O ‘cabo de força’, que vai de críticas e acusações, segundo Jayme Campos, “é muito ruim” já que “quem está sendo penalizada e a sociedade cuiabana”. Em entrevista à Rádio CBN, ele foi taxativo: “A grande prejudicada é a sociedade”.

Além de falar sobre a necessidade de pacificação entre os dois políticos, Jayme Campos sugeriu ao prefeito de Cuiabá trabalhar no sentido de “organizar e Prefeitura” e “fazer um belo trabalho”. Atualmente, por exemplo, a saúde pública está sob intervenção do Estado, decretada pela Justiça.

“Ao meu ver é preciso colocar a casa no seu devido lugar” – ponderou o senador na entrevista em que tratou ainda da sucessão nas duas principais cidades do Estado: Cuiabá e Várzea Grande.

Em Cuiabá, Jayme disse que a escolha do candidato do União Brasil se dará no ano que vem e considera legítimo e salutar que os interessados se articulem em busca de apoio – um dos critérios que deverá nortear a escolha. A outra será uma pesquisa, que deve ser feita entre janeiro e fevereiro.

Dois nomes já se disseram dispostos a se candidatarem: o deputado federal Fábio Garcia, e o deputado estadual Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa. Jayme Campos referenciou ainda os secretários Rogério Galo, de Fazenda; Gilberto Figueiredo, de Saúde; e também de Mauro Carvalho, da Casa Civil.

“É um privilégio do nosso partido ter tantos bons nomes a oferecer aos eleitores” – ele frisou, lembrando, no entanto, que “eleição se ganha no conjunto de forças”.

Em Várzea Grande, “tudo leva a crer” que deverá ser mantida a coligação que elegeu o atual prefeito Kalil Baracat (MDB). Segundo Campos, Kalil vem cumprindo com os compromissos feitos com eleitores e tentando resolver, em parceria, os grandes problemas da cidade, citando a questão da água e da saúde pública.

Com a experiência de ter sido governador do Estado, três vezes prefeito e agora exercendo o segundo mandato de senador, Jayme Campos, no entanto, afirmou que a prioridade dos líderes do União Brasil é de organizar a sigla em todo Estado, que nasceu da fusão do Democratas com o PSL. “Importante que o partido esteja preparado, que tenha musculatura para disputar a eleição” – frisou Campos.