Vitor Pereira e Luis Castro seguem pressionados neste momento em que o calendário se abre para grandes competições – Marcelo Cortes/CRF / Vítor Silva/BFRPara os demais, será a hora de mostrar a força do elenco, já que não haverá tempo para treinos mais aprofundados e muito menos para uma boa recuperação física dos atletas. E isso aliado à tradicional pressão das torcidas, caso os resultados não aconteçam. E, certamente, as vitórias não virão para todos.
Futebol brasileiro e a caça aos técnicos
Alguns treinadores chegam pressionados ao momento mais importante da temporada até aqui. Vítor Pereira, do Flamengo, depende muito da conquista do título carioca para não sentir o nó da corda ainda mais apertado no pescoço. Luís Castro, do Botafogo, também atravessa um período de instabilidade no comando do time. No Santos, a precoce eliminação no Campeonato Paulista aumentou a cobrança sobre Odair Hellmann. E, no Corinthians, Fernando Lázaro também necessita de bons resultados para ganhar tranquilidade. E isso só para citar alguns.
É redundante dizer que o futebol brasileiro precisa aprender a trabalhar com prazos maiores, dar mais estabilidade aos profissionais para que desenvolvam seus projetos e ideias. E, óbvio, os cartolas precisam ter mais convicção ao analisar o elenco e o modelo de jogo dos treinadores que contratam. No entanto, na prática, os gritos das arquibancadas e a corneta dos conselheiros-torcedores sempre ecoam mais alto. É só esperar algumas semanas. Em breve, estará definitivamente aberta a temporada de caça aos técnicos. (Por: Fernando Faria/Jogada 10)