Tenho insistido, nesta coluna, de que armas não tem outra utilidade a não ser a de matar. Quem insiste de que as armas são para os mais fracos se defenderem do mais fortes está equivocado.

 

Armas estão  associadas a intolerância e a truculência. São certamente os mais fontes que cultuam o uso de armas para dar azo a instintos selvagens. Esconde-se, com as exceções devidas, atrás de uma arma um covarde que incapaz de convencer por outros meios, o faz pela intimidação de armas.

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Os resultados do uso indiscriminado de armas está sendo demonstrado em inúmeros casos pensados, acidentes e incidentes noticiados diariamente pela imprensa, onde normalmente as vítimas são pessoas inocentes que não sabem e nem tem como se defender.

 

Nesta mesma linha de raciocínio, encontram-se as vacinas que foram subestimadas e desaconselhadas por autoridades que deviam incentivá-las, o que resultou na recidiva que nos atordoa depois de tanto tempo, pois doença se combate com remédios e não de conversas fiadas de autoridades leigas descompromissadas com a saúde e o bem estar da comunidade.

Isto comprova a assertiva dos equívocos deste País de embusteiros, bandoleiros e encantadores de serpentes que zombam da tolerância e bom senso de população.

 

Os cultores da morte estão promovendo o III Encontro Nacional Pela Liberdade Pró-armas, organizado pela Associação Nacional do mesmo nome. E os resultados desta insanidade já nos incomoda e nos atordoa a olhos vistos, conforme exposto acima. Este é um manifesto sinal de que o diabo cobra caro pelos favores que faz.

 

Termino este texto, com um verso da canção popular Disco Voador de Jacó e Jacozinho:

 

O nosso mundo é um espelho

Que reflete sempre a realidade

Quem planta vinha colhe uva

E quem planta chuva colhe tempestade.

*RENATO GOMES NERY   é advogado em Cuiabá. Foi presidente da Seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) e membro do Conselho Federal da OAB.

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