Há três séculos, ouvia-se ecos, em um paraíso excelso sinfonizando um reverberar! Eram melodias portentosas, de alto nível cósmico…Gloriosas! Natureza, cuja beleza multiformosa ressoava ao som das águas do Rio Cuiabá!…
Tal qual saltério celeste, as águas que de acordes revestem, onde os ouvidos mais peritos perdem… todo o poder de julgar!
Então, Deus assistiu, a Ata que o descobridor redigiu, em 1719, era 08 de abril… Moreira Cabral e Miguel Sutil, ante o nascimento de Cuiabá!
Ó oito…Símbolo do infinito! Profetizaste sobre as muitas árvores deste Paraíso…Que o branco, o negro e o índio…Referenciariam a multi etnia deste lugar!
Ó grande Odisséia dos Bandeirantes! Ó Ilíada paradisíaca dos índios reinantes! A defesa do solo pelo índio Bororo impressionante! Ei-la a contar!
Cuiabá…Capital de tesouros! Em todo o Brasil, foi a maior fonte de ouro! Às margens da Prainha, seu nascedouro…Ei-las a testemunhar! Debaixo do teu céu de anil, reluziam as “Lavras do Sutil “, e migrações de todo o Brasil…Sonhando nos rios, desciam dos navios, sem hesitar!
1719, em 08 de abril, Moreira Cabral assinou a Ata varonil, a Ata mais bela do Brasil, na Fundação de Cuiabá! Criou-se o Arraial da Forquilha, anteriormente pertencente ao Tratado de Tordesilhas, o Arraial tornar-se-ia Vila…Alicércer célebre para se lembrar!
Cuiabá…Inesquecível povoado! Entre 1673 e 1682, primordializado! Nas proximidades do Rio denominado Coxipó… Manoel de Campos Bicudo, o Bandeirante avante sisudo…O prócere de um novo mundo, ouviu o Rio cantar em dó!
Antônio Pires de Campos, o primeiro pioneiro deste campo, a alcançar o lindo encanto da chapada cuiabana! … Bandeirante vindo do Sudeste, fundou o povoado guardado por seres celestes! São Gonçalo…Assim chamado, foi Alicércer..De uma História tão célebre… Inesquecíveis choupanas! Era o final do século dezessete, e iniciava-se no Brasil agreste, o ciclo do Ouro brilhoso em “febre “, que “brotaria no chão das vias cuiabanas “!
1718, eis em São Paulo anunciando : O filho de Bicudo, Antônio Pires de Campos… À Moreira Cabral ele ia noticiando sobre a Aldeia de São Gonçalo. Dizia que aqui havia mão de obra boa para a cultura escravagista da lavoura, e que buscasse os índios de dentro das canoas para escravizá -los em São Paulo… Moreira Cabral, então, vem com sua Expedição, exalando tal ambição, mas seu intento fora mudado! O potencial aurífero da região foi descoberto por essa Expedição, e o ouro de aluvião salva o Bororo da extinção, plano por Deus traçado!
Ó Arraial da Forquilha, ó peixe frito em suas vasilhas! A evolução da história da Vila…Ali, Deus esteve! O nome ” Forquilha ” vem do fato de rios terem se encontrado e o desenho de uma forquilha formado, às margens do Coxipó , Mutuca e Peixes! Salve, Capital amada! Na América do Sul tu és o Centro das moradas! Na poesia imortalizada “Cidade Verde”! Ah, na poesia dom-aquiniana, postulada com letras em chamas… Coração geodésico bem egrégio- Quem não te ama? ! Ó vinde e vede!
Um Obelisco feito de mármore, com 20 metros de altura em arte, protege o marco inicial da cidade… Que registra o centro geodésico! Na praça Pascoal Moreira Cabral, está o ponto central…Fostes centralizada por um Deus fenomenal e mui eterno! Cuiabá, o centro da América do Sul… Aqui o clássico e o novo casam -se como o céu e o azul! Seus duplos arco -íris vistos à olho nú! Laço eterno do antigo e o moderno! As cores múltiplas de seu povo, ao som da linda viola de cocho, sob o seu calor famoso….Aquece o hodierno!
Cuiabá, quem te vê brilhando em tom esverdeado…Como Homero viu o Oceano, segue te amando, apaixonado! Como Juvenal viu Roma um dia! E Horácio viu a filosofia! Esquilo, Cáucaso, em euforia! Fica pasmado! Os olhos que vêem o Mirante, o propugnáculo de paisagens estonteantes, onde o sol confessa ser amante da Capital do Estado!
Cuiabá, Capital de luz! Seu primeiro nome foi “O Senhor Bom Jesus “, pedra fundamental que aduz…E explica o sucesso de sua luz… Chão tricentenário! E a Santíssima Trindade que primeirizou vossa capitalidade… Bela, mui bela a Vila Bela, Cidade! Rende – lhe em homenagem! O Deus trino Se unindo, para criar -te em arte, sorrindo! Cidade Verde de Dom Aquino… Linda cuiabanidade! Deus inscrito em seu cânone histórico… A profecia multi temporal de seu enredo cronológico! O Criador pulsante do teu Mirante no Cosmos! É maravilhante!
Moreira Cabral, o sorocabano…Chegou a Cuiabá, uma bandeira liderando, uma batalha antropológica iniciando, na perspectiva índio -escravagista. Enfrentamento sangrento ser-lhe -ia apresentado… Com os índios coxiponés, que tinham o “mapa ” do cerrado e a elegante geometria dos matos!
A escravidão torná-los-ia desnaturados… Haja vista! Os índios anteviam com seus corações, as futuras reterritorializações… Prelúdio das “invasões “, e a chegada das naus! O mato fê-lo sensitivo… Os sonhos noturnos em seus espíritos… Sobreavisavam-lhes dos perigos, d’além do matagal! A colonização e seus fins geopolíticos, de encontro com a defesa dos índios, mas o ouro despropositado fez -se vínculo, e um garimpo convergencial!
Pascoal Moreira, então, permaneceu na região, e à Coroa Portuguesa fez comunicação sobre o achado do metal! Os Bororos viam no solo a honra…Sabiam se livrar até do faro da onça… Seu Universo era o tríade Bioma : Cerrado, floresta e o Pantanal! Com a descoberta de jazidas, muitos para cá migram, e na Forquilha ficam… povoando o arraial!
Miguel Sutil…Sorocabano, no nomandismo bandeirante, veterano! Adquiriu sítio cuiabano às margens do Rio Cuiabá. Ali, sobrevivia pescando, roça plantando, gado criando…Dele, as gerações iriam falar! Ele abastecia os arraiais auríferos, com víveres de seu sítio…Trabalhavam, para ele, índios…E houve nova descoberta de ouro por lá!
Uma ordem a dois índios, dera Miguel…Para que fossem ali buscar mel…Os índios voltaram com ouro em laurel…Nova jazida a brilhar! Talvez, para o índio, o mel fosse mais importante…Mais nutritivo, remediativo, natural adoçante que Miguel quisera saborear! Talvez para o índio, o mel tivesse mais brilho…O ouro não era – lhe tesouro infindo! Por isso o trouxe sem nada cobrar! Recebiam escravidão, e davam o ouro com próprias mãos… O amor pelo chão era sua ambição….E viver a correr por lá!
Então todos vinham ao córrego da Prainha atrás do ouro…O Arraial da Forquilha veio de mobília em busca do tesouro…Povoado gentil surgiu nas “Lavras do Sutil ” , onde o ouro reluziu nas “Lavras de Cuiabá “. Um tanto sutil era Miguel Sutil…Dono de roças nas bordas do rio…Ó Rio Cuiabá! As jazidas de ouro situavam-se perto do morro, onde o negro forro construiu em coro a Igreja do Rosário lá! Sim, na área central da Capital linda! Igreja do Rosário, pelos escravos construída…Negros forros e escravos libertos em vida! A taipa de pilão ainda está lá!
A descoberta do ouro no córrego da Prainha deu origem à três ruas principais por onde vinha…O pioneirismo fiel!
Pedro Celestino, onde muitos palmilharam…Ricardo Franco, onde tantos passaram…E também a Rua onde muitos sonharam : A Galdino Pimentel!
Sob a determinação honrosa do então tenente Jacinto Barbosa…Uma construção maravilhosa eregir-se-ia! Uma igreja puseram-se a levantar no Arraial Bom Jesus de Cuiabá, com sua frente a olhar…Para o córrego da Prainha. A igreja fora dedicada à Jesus Cristo em sua morada, o único digno da glória e graça, a honra sacra e divina!
Em 1722, fundada…Em 1723 inaugurada…No centro de Cuiabá localizada… No “coração ” da Capital querida! Historicamente, Capela, depois igreja matriz eterna! Onde Dom Aquino fez hinos e notas eternas…Hoje, a Catedral Basílica. Na construção urbana da Cuiabá soberana, essa igreja foi veterana…Primeiríssima!
Históricas transformações fizeram-na modificações, mas em todos corações prevalece a imagem antiga!… Dom Orlando Chaves, o então Arcebispo da cidade, demoliu sua primeira imagem, que era referência marcante da cidade tão bonita! Cuiabá perdera um pedaço! Que foi implodido e dinamitado.
Em 1968, houve este fato…Ah, patrimônio Barroco! Há 51 anos perderíamos 296 anos de História que líamos em uma arquitetura em que víamos todo o Mato Grosso! Em 1745, sua primeira torre ganhou; reformulada até que em pirâmide se formatou. Arredondada na parte superior. Em 1769, a torre sineira datou! Livro frondoso! A segunda torre foi construída depois de 184 anos e fortalecida, e em 1929 fora exibida aos olhos de Mato Grosso!
Após sua demolição, outra igreja foi construída no mesmo chão. Em 1973, eis sua conclusão: Prédio formoso! Catedral metropolitana, o povo também te ama! Sua neogoticidade francesa inflama e historifica Mato Grosso! Registram a imigração européia…Obra de arte singela…Referência que em si congela….A colonização fluvial no Porto!
Dois altares da igreja demolida, no Museu de Arte Sacra, tais artes podem ser vistas! Legado inestimável…Patrimônio sacro – histórico incalculável, que marcou vidas! Realça o pioneirismo da fé de seus filhos…Fé cuiabana indizível…Ah, como és linda!
Ó Nicomedes Nunes de Almeida! Comerciante ferido quando foi implodido o prédio da primeira igreja! Sobreviveu à tijolada, e mesmo inconsciente lutava para representar as gerações passadas… Da ferida que ainda lateja! Sobreviveu e morou no Terra Nova como símbolo da História inesquecível daquela perda! Ao som da implosão, jogaram -se no chão uma multidão que veio despedir -se com emoção da amada igreja!
O único que registrou a demolição, filmando-a com lamentação, foi o primeiro cineasta deste chão, Lázaro Papazian…Que eternizou o estilo Barroco colonial… Imortalizou a maior perda em nossa Capital linda e sã! Filmagem de uma saudade com profundidade, jamais vã!
Foi o primeiro repórter de Mato Grosso…Repórter fotográfico e cineasta habilidoso! Chegou em Cuiabá em 1926, ainda moço…Registrou 70 anos da História deste povo! Ah, Papazian! Uma janela para o pretérito! A memória Barroquina…Uma Cuiabá bucólica ainda…Legado que brilha na moldura do amanhã!
Artista eternal, apelidado de Chau Chau, que missão histórico – fenomenal a de Papazian! Papazian deixou -nos vasto legado…Registrou a primeira visita de Getúlio Vargas ao Estado, em 1941, em Mato Grosso. Eis que também fotografou o encontro que em Cuiabá se realizou, entre o Presidente Dutra -que se marechalizou – e Leonel Hugueney, encontro famoso. Leonel Hugueney era prefeito de Cuiabá quando Dutra veio o encontrar…
E Papazian quisera fotografar. Quão habilidoso! Em 1961, outro legado : Papazian registrou com louvor enusitado, a visita à Cuiabá de Jânio Quadros… Artista historioso! O estúdio de Lázaro ficava localizado na Rua do Meio, em um espaço hoje chamado de Calçadão…
Na Rua Ricardo Franco, Centro Histórico soberano, lembrança que segue marcando cada geração! As fotos ficavam expostas ali…E um grande público conseguia atrair, Ensinando os pés, que passaram por ali, a amar a História do seu chão!
O acervo qualitativo e bom…Hoje, está no Museu da Imagem e do Som, na Capital de lindos tons, bussolando esta geração! Local este que foi residência de um nome de referência…Histórico por excelência, eis a razão : Cobrador de impostos em canoa…Alferes Joaquim Moura…Nome que ainda ressoa…No tempo que como o vento voa…Trazendo uma nova geração!
No século XVIII dezoito, essa igreja compunha um povo, uma irmandade -diga – se denovo, assim discricionada : Via -se nos bancos os fiéis brancos e a classe alta portanto….Os escravos não frequentavam. Eis que os negros e escravos eram irmandade do Rosário…Prédio por eles levantado, e em fé oravam! Igreja do Rosário e São Benedito…Onde escravos em prece faziam pedido para o alívio da alma!
Catedral metropolitana, referência cuiabana…Um dos lugares mais visitados da Capital soberana! Eclesiásticos jazem lá! O subsolo da Catedral conta com uma Cripta…Que serve de Cemitério às autoridades políticas…Ó Catedral metropolitana Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá! Estão enterrados nesta Catedral Pascoal Moreira Cabral, Miguel Sutil, Dom Aquino -o fenomenal! …Pioneiros para se lembrar!
Em 1727, eis a notícia : O povoado foi elevado à condição de vila. Dom João VI -em frase redigida – assim quisera decretar! História linda que reluz…Inesquecível por sua luz…Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá!
A vila far-se-ia Capital eterna! Ó frondes de tuas árvores crescidas na paisagem do píncaro de suas Serras! Digamo-las mesmo o intento de esboçar -vos o arvoredo que resplandecem em botânico segredo… Poder-se-ia citar os relevos de sua beleza eterna! Passado bordado pela cultura do ouro e pelo Rabi das matas -o índio solto! – , que era naturalmente douto em Chapadas excelsas! A natureza, ainda virgem, em sonata!
Eram castelos mui belos no cerne das matas! O ouro de aluvião, faiscando pelo chão das estradas! Os salmos imortais das cuiabanas águas! História eterna! E, não raro, nos dá deveras…A sensação ligeira…De rever aquela Vila inteira…Com vernantes rosas verdadeiras, que na memória se encerram! Cuiabá, sua lua é encantadora! Os raios de tuas estrelas dizem que és vencedora! Teus santelmos luminosos na cultura desbravadora são lindos na terra!
Ah…O floreio elegante da tua flora pasmante…E a dialética gigante da tua primavera!!!… Suas planícies são mistura de elegância e contudência…Trazem um amálgama de introspecção e resiliência…Suas montanhas de alto porte em suas adjacências…São belas, ah mui belas!
Hoje, tens edificações em colossais verticalidades…Mas, seus montes desnudados nos remontam a primordialidade da época! Montes cujas gramíneas germinam em negras lajes… E a onça pintada maravilhada em especialidade não era quimera! E os milênios se escrevendo no advento de suas Serras!
Os espaços de ocupação indígena exuberantes…Foram reterritorializados com os processos marcantes da expansão fluvial dos Bandeirantes, das Monções comerciantes, do sonho do ouro brilhante, da mate erva!
O projeto geopolítico de colonizar este Recanto lindo…Ao som do canto do índio, para o império português idílico fora estratégia. Postulantes em fase triunfal, enraizados na filosofia liberal do século XVIII -referencial em sua Era! Especialmente pela filosofia de Rousseau, que no Ocidente ressoou, também pela Revolução Francesa que ecoou na terra!
E o índio flautiando ao luar…Sentinelas da natureza pulsante…Entendiam a sonata das águas brilhantes, e a inteligência clássica da valsa elegante que havia nas ventanias refrescantes da terra de Cuiabá!
Testemunharam o início deste Estado… A fragrância matinal de nossos matos… A lua era-lhes o hexâmetro didático a iluminar! Índio Bororo, primeiro povo deste solo…Era o próprio rei simplório às margens do Rio Cuiabá!
Cuiabá…Trezentos anos aqui! Ouro, poaia, erva -mate, borracha, manga e piqui! No céu cuiabano, a lua…Era a televisão pura…Para o povo que bailava nas ruas…E dançava o Siriri! A música Cururu soando, a viola de cocho tocando, e o ganzá em acorde dó ré mi! E o ritmo do rasqueado, dança típica deste lindo Cerrado! Trezentos anos muito bem celebrados aqui!
Em seu nome, ó Cuiabá…Três vertentes há… Vocábulo Etmologias tríade para significar sua etmologia! Do termo Bororo : “Ikuiapá”, Kuia, flecha para pescar. E “pá” seria um lugar no córrego da Prainha! Outra explicação é que Cuiabá seria aglutinação de Kyyaverá -uma oração – em guarani se traduziria: “Rio de lontra brilhante “, abundância de raízes nominantes, a virtude nominal é um hino constante em linda melodia! Eis que a terceira corrente aponta outra vertente : Árvores de cuia existentes à beira de águas cristalinas! Esse terceiro significado por muitos é ressaltado, ei-lo expressado : “Rio criador de vasilha “.
Convém lembrar que a linda Cuiabá, uma História está a guardar, metrópole dantes vila ! Von Martius, célebre alemão, no século XIX em grande Expedição pelas selvas de nosso sertão, o termo “Cuiabá” traduziria… : Em “cuia” quisera decompor, e “abá” que quer dizer criador. Então, Cuiabá tem o nome do Senhor : “Criador de vasilha “. Ó profética Cuiabá…O Criador fez -te vaso para usar! Vaso de honra na seara de Jeová! Como vaso nas mãos do Oleiro, foste escolhida! Que a Rosa de Saron esteja neste vaso! O Bom Jesus de Cuiabá em ti seja honrado! O Criador a fez vaso, ó Cuiabá querida!
Cuiabá, antes território espanhol…As primeiras excursões feitas em nossos sertões, datam 1525 com precisões. Havia índio e o anzol! Era Pedro Aleixo Garcia que em direção à Bolívia ia, fluvialmente seguia…O sol era-lhe farol! Pelos rios Paraná e Paraguai…Aqui passaram e viram a paz! Matas tão lindas não viram jamais! A testemunha era o sol! Portugueses e espanhóis posteriormente…E Jesuítas europeus crentes, chegaram e pasmaram ante às belezas candentes, qual prata em crisol!
Mato Grosso no período colonial… defendeu o seu perfil territorial…E consolidou o limite estadual do Rio Guaporé e Mamoré. As aspirações espanholas de domínio foram contidas com êxito exímio… E proclamada a independência com hino, raiou o divino e a fé!
Os governos imperiais em diligências…D. Pedro I e as Regências, nomearam para o Estado referências, cinco governantes com proeminência…Em Mato Grosso, que colosso é! Os mais importantes fatos que ocorreram nesses governos nomeados foram a Oficialização do Estado -Da Província de Cuiabá. E o movimento nativista, onde portugueses perderam a vida… “Rusga” assim se denomina, na História escrita está!
A maioridade de D. Pedro II Segundo, foi proclamada em grande vulto, e durante o seu turno, eis que foram nomeados : 28 presidentes para a terra de nossa gente, para o Mato Grosso excelente, o Imperador era inteligente e liderou nosso Estado!
Durante esse segundo Império, ocorreu algo bélico, uma Guerra de efeito sério, e muito sangue derramado! O Paraguai contra o Brasil, A Tríplice Aliança reagiu, em 1864, o início se viu, e em 1870, findado! A Guerra terminou com a morte de Francisco Solano Lopez, o Marechal que não teve a sorte de tê -la pacificado! Ele era Presidente do Paraguai, e poderia ter escolhido a paz, e em Cerro-Corá faleceu atraz de sua própria ideologia, equivocado.
Compuseram a Tríplice Aliança, tendo a vitória como esperança, três Exércitos em grito ébrio na garganta : Brasil, Argentina e Uruguai. Financiados pela Inglaterra, o domínio das fronteiras era o cerne da guerra…Disputavam a hegemonia no sul desta América… Em aliança contra o Paraguai. O estopim da guerra renhida foi a prisão da embarcação “Marquês de Olinda” , Vapor brasileiro em águas tão lindas, rumava em direção à Província de Mato Grosso…Levando o presidente da nossa Província, nomeado por D. Pedro II em lista, Frederico Carneiro, o altruísta, na “Marquês de Olinda” à bordo!
O vapor transitava por águas paraguaias e jamais imaginava o trágico desfecho. O navio foi aprisionado…Seus tripulantes assassinados, embora houvesse permissão navegável do paraguaio governo. A porção sul do nosso Estado foi invadida pelos soldados do Exército paraguaio que avançavam sem medo. As raízes históricas dessa guerra dolorosa, remontam a memória da formação dos governos. Os Estados sul – americanos…A hegemonia geopolítica aspirando…E o controle econômico almejando…A guerra, pois, veio.
Mato Grosso de então tinha precária militarização e reduzida população que convivia com o medo. Na grande extensão territorial, espionada pelas naus, que propunha batalha triunfal com anseio.
Ah, defesa heróica do Forte de Coimbra…Batalha mui renhida…Página não esquecida na Guerra do Paraguai. A bacia platina em bloqueio prejudicou nossa comunicação com o Rio de Janeiro, que era sede do Império inteiro, e viriam ais!
Mato Grosso incomunicável tornar-se-ia vulnerável às ameaças dos paraguaios em teor contumaz. Porém, Augusto do Leverger, com competência e fé, preparou os pés em defesa veraz. O futuro Barão de Melgaço liderou a defesa de nosso Estado…Comandou militarmente voluntários em proteção cuiabal. Barão de Melgaço foi nomeado pelo governo do estado provincial. Ó Almirante que organizou fortificações brilhantes…Cuiabá não foi invadida devido seu QI pasmante! Os inimigos desistiram ao saber do Comandante excepcional!
A retirada da Laguna entre os companheiros foi página brilhante do Exército Brasileiro na Tríplice Aliança. A retomada de Corumbá pela tropa de Cuiabá sob as ordens de um tenente que para sempre há de brilhar : Antônio Maria Coelho -a esperança.
Ó tropa de Cuiabá pelos navios a chegar…Nos vapores “Alfa”, “Jaurú” e “Corumbá”…Vitória em bonança! 400 homens apenas, e uma linda estratagema, muita luta física em cena…Venceu a Tríplice Aliança!!!
O Comandante conseguiu com o auxílio varonil de duas mulheres com perfil de estratégia gentil de militância. As duas partiram de Cuiabá para Corumbá a fim de ajudar a Tríplice Aliança! As paraguaias trincheiras, as duas mulheres ordeiras, à golpes de baionetas atravessaram com perseverança! A tropa de Cuiabá recuperou a praça de Corumbá…
Com duas mulheres -Que heroísmo lá! – Vitória na Aliança! Ó Cuiabá querida…Doaste a própria vida nessa batalha renhida -Quão linda entre tantas! Imortalizar-te-ei na presença de plebeus e reis, esteja viva a tua grei nos anais da lembrança!
Seus imortais soldados célebres, brilhantes e férteis no Combate de Alegre venceram invencíveis “lanças “! O regresso desses soldados trouxe um triste fato : A varíola os teria infectado nas militâncias! Perdendo a cidade quase a metade do povo com essa enfermidade – lágrimas quantas!!
Mais de 6.000 mortos cogitados, fazendo surgir o Cemitério Senhora do Carmo – Cai Cai assim lembrado em um impacto sem semelhança! Terminada a Guerra inteira, com a morte de Solano Lopez nas “Cordilheiras”, em 1 de março de 1870 – notícia verdadeira que avança.
A notícia só veio chegar aos 23 de março em Cuiabá, pelo vapor “Corumbá ” , que no Porto se conclama. Embandeirado o navio então…Deu salvas de tiros com canhão. Dezenove anos, houve a Proclamação republicana! A notícia da Proclamação só chegaria no cuiabano chão, em 09 de dezembro -com emoção!
Era 1889 e houve danças! A vitória da Tríplice Aliança reabriu a navegação com dinâmica…Nova realidade sócio -econômica! A exportação tivera saída. Extrativismo vegetal e animal, e importação de máquina industrial em razão da via fluvial platina. Casas Comerciais cuiabanas ganharam integração econômica, mudanças culturais atônitas foram advindas!
Em 1867, a Guerra não era finda…Couto Magalhães, o então Presidente da Província, uma ordem edita com repercussão soante: Que fossem presos todos paraguaios encontrados na região consoante, e que fossem colocados no acampamento criado em Várzea Grande.
Região essa de Cuiabá ocupada, na ocasião, pelos índios Guanás, e também por lavradores a engenhar no chão brilhante! Tropas de boiadeiros vinham ordeiros, e eram hospedeiros em Várzea Grande… Os paraguaios tinham habilidade no corte da carne e em sua secagem, e no curtume de couro, habilidade!
E o povoado cada vez mais grande! O acampamento se transformou em importante fornecedor de mercadorias, com louvor vibrante! Nos capões pequenos, foram se unindo : Brasileiros, paraguaios e índios… Remanescentes da Guerra se reunindo, pois o perdão é importante!
Ali foram reconciliados o brasileiro e o paraguaio…Deus os teria reaproximado, em um trabalho constante! A lavoura, a manufatura…O abate, lenha em fartura…Nos barcos iam em formosura para Cuiabá de antes! Transportados e comercializados…Assim crescia o povoado…Outras gerações nascendo nesse legado profissionalizante!
Mestre Bilão, o primeiro professor…Ensinava com amor e muito dispor os primeiros estudantes! Em 1942, por conseguinte, foi inaugurada com requinte, no Governo de Júlio Muller – século vinte – a primeira Ponte! Ajudando no crescimento da cidade e no desenvolvimento de sua urbanidade…Ponte que uniu com irmandade, Cuiabá e Várzea Grande!
E a evolução em alerta, com a chegada da luz elétrica, em 1945 -o fim das trevas – na Capital mais brilhante!
As Vilas e Povoados de Cuiabá, foram comandadas -vale lembrar – durante a forma Capitanística de administrar, por Antônio Rolim de Moura. Este foi o primeiro Capitão -General nomeado pela Rainha imperial, Mariana – sua graça nominal-, História que ressoa!
Neste contexto de Capitania, o último militar que comandaria a Capital da alegria…A Cidade do peixe com machiche… Seria Francisco de Paula, e com o fim do ouro, Cuiabá fez pausa…Em suma, despovoada…Acredite!
Um pequeno povo partiram para o Porto em busca de um novo ouro e uma nova jazida! A instalação da Capital em Vila Bela, também especial, não mudou o teu destino triunfal, ó Cuiabá querida! Em 1818, 17 de setembro, salve assim o Advento…Cuiabá -o geodésico centro, tornou-se Cidade! E em 28 de agosto, em ato honroso, em 1835, ano precioso, tornou-se Capital de Mato Grosso com oficialidade!
Os irmãos Paes de Barros, muito impressionados com as 7 léguas do nosso mato, opulento colosso! A exuberância da espessura eternizou a nomenclatura deste Estado em desenvoltura, e para sempre Mato Grosso! Eterna denominação original deste Estado Continental…Nome setecentista Colonial e muito bom gosto!
Os Paes de Barros – Artur e Fernando – Os índios Parecis vieram ambicionando, mas descobriram ouro brilhando no Rio Galera…No vale do Guaporé, ao colocarem os pés, ficaria eternizado, com fé, no Histórico da Câmara de Vila Bela!
Mato Grosso, colosso eternamente! No Império, fostes Capitania de São Vicente! Teu nome é um brado veemente! E fostes Província na Independência. Com a Proclamação da República, eis a denominação única: Estado da nossa República, lindo por excelência!
A economia em período sofrível, pela diminuição do veio aurífero, o crescimento populacional foi refreadíssimo. Separatismo de militares e civis! Contra o governo de Floriano Peixoto, e o Governo Federal interveio em Mato Grosso com anelos sutis.
Em 1977, eis o famoso fato : Mato Grosso foi desmembrado, exatamente em dois Estados, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em 1979, em Lei Complementar, no governo de Ernesto Geisel veio efetivar a divisão geopolítica desse céu azul!
A economia deste Estado eterno melhora com a estrada de ferro e também com o telégrafo e vinda de seringueiros. Entre 1970 e 1980 veio brilhar…O salto de crescimento em Cuiabá, auge urbanístico a raiar…Pólo regional consolidado! O agronegócio estruturou-se, a industrialização fortificou-se, a infra-estrutura elementou-se na Capital do Estado!
Cuiabá, ah suas árvores centenárias… Na Praça Santos Dumont esplanadas! E a Feira do Porto tradicionalizadas! Teus monumentos em glória contam História! Obelisco – lindíssimo – História congelada. E a estátua folclórica de Maria Taquara…Identidade e referência prosaica essa senhora! A primeira mulher a usar calças na Capital, no rio lavava sua roupa descomunal, ganhou fama estadual… Vida histórica! A primeira negra a ter convívio social; era de alta estatura, bem magra e bela negrura! O rio lhe é testemunha de uma lavadeira em bravura à fama nacional!
Chafariz do Mundéu – lembrança eternal do primeiro abastecimento de água da Capital – Quando água encanada não havia! E Parque Mãe Bonifácia, figura lendária, era uma negra alforriada, que aos negros protegia! Na Avenida Miguel Sutil, o Parque foi inaugurado com aplausos mil, no ano de dois mil, homenagem viril ao lugar onde ela vivia!
Porto…O primeiro bairro de Cuiabá. Criado em 1721, o navio ali a ancorar! Carregados de seda e vinho, porcelanas e trigo para abastecer Cuiabá! Era a principal sobrevivência da cidade, que tinha 3.000 habitantes felizes de verdade; canoas, barcos, monções de comercialidade por lá! Cuiabá, seus museus históricos são intrépidos olhos para o pretérito relógio, vultos saudosos, que nos fazem recordar!
Cuiabá seu Palácio da Instrução, precioso valor guardado com razão, Parque Mossairo, Museu Rondon – Herói do coração – E a paisagem chapadense é de pasmar! Cine Teatro, na década de 30, idealizado! Em 1942, projetado para a cultura de Cuiabá. Em 1994 foi tombado como patrimônio histórico eternizado; jamais pode ser desativado, pois gerações se amocionaram lá!
E o Rio Cuiabá…Que seja eterno, porque conta a História de três séculos, e saciou a sede de um povo eterno , e que o rio não deixe de ser belo para continuar a saciar! Cuiabá, teu legado quão importante é! Marechal Rondon, de Santo Antônio do Leverger… Porém, era um “Cuiabano de fé “, e célebre, muito célebre ele é! Um gênio para se lembrar! Indicado duas vezes ao Prêmio Nobel, uma vez por Einstein; Rondon, militar fiel! Trouxe as linhas telegráficas, com dom do céu… Para a interligar!
Do Distrito Telégrafo de Mato Grosso, foi chefe. Tirou Cuiabá do isolamento, bem como todo Centro -Oeste. Homenageado mundialmente por feitos célebres. Como não lembrar?! Em 1909, Rondon constatou competentemente que Cuiabá era o centro do Continente! Foi seu inédito descobrimento o centro geodésico! Após 66 anos, esse feito rondoniano foi objeto dos que seguiam pesquisando e declarado correto!
No descerramento do Busto de Rondon, na Praça Alencastro houve tributo em som, em reverência à excelência do Marechal bom e benéfico! Papazian Chau filmou esse descerramento do busto de Rondon, e na memória cuiabana eternizou o descobridor do ponto geodésico! Na filmagem é destacável a reverência amável que índios Bororos em número considerável posturaram ante a face do líder eterno!
Cuiabá…E teu Dom Aquino Correa! Cuiabano ilustre que tinha a poesia em suas veias! Sacerdote prelado, orador sacro, que na História permeia! Governou nosso Estado, em Teologia fez doutorado, e foi o criador sábio da Academia mato – grossense de Letras! O mais novo Bispo do mundo inteiro; Intelectual por inteiro; imortal seu feito na memória brasileira! O primeiro mato – grossense a entrar com honra excelente na mais alta patente da Academia Brasileira de Letras!
Em 1914, eis que Cuiabá saltou no quesito avançar…Sob o comando do intendente que sabia administrar, Manoel Escolástico Virgílio. Avançou para 22 mil habitantes; Três quilômetros de perímetro urbano exuberantes! 28 travessas, 24 ruas, 17 praças brilhantes! E um bonde em serviço. Cuiabá já possuía serviço telegráfico; rede de telefones, Correio, seis jornais e um Diário! Dois hotéis, duas revistas e vários restaurantes!
A fase áurea da Educação mato – grossense, graças à Pedro Celestino, da Província Presidente. Precursor da obra proeminente do Palácio da Instrução, iniciador de sua construção esforçadamente! Ei-lo doravante! O Palácio abrigou três estabelecimentos, que eram mui importantes ao ensino daquele tempo! Educação do coração amante! Liceu Cuiabano e a Escola Normal e o Grupo Escolar do primeiro Distrito da Capital, obras que pertenciam ao Palácio instrucional. Obra eternizante! Os professores contratados vinham de São Paulo, cujas lições perpetuaram nas gerações avantes!
A criação da Biblioteca Pública do Estado, Joaquim Augusto Costa Marques foi responsável, a cultura da leitura ter – se – ia em habitáculo tornado eternizante! Hoje, é entitulada de Biblioteca Estadual Estêvão Mendonça, denominada na Capital, em prédio elegante! 1914 também ficou marcado pela visita ilustre em nosso Estado. Roosevelt teria acompanhado uma Expedição grande! Roosevelt, Presidente da América andou com Rondon por nossas terras na missão de telegrafar aquela Era, em Cuiabá – terra gigante!
A primeira tentativa de organizar a política da então Capitanística Cuiabá…Foi da alçada do Governador Rodrigo César que recomendou 12 homens de pudor…Eleitos para atuar. Seriam doze deputados, distribuídos pelos bairros com um Escrivão ao lado e meirinho -auxiliar . Quanto às sociais dúvidas, recorriam à decisão mais justa de cinco homens com fé pública, colegiados de forma absoluta; era a forma de interpretar!
Instância essa chamada “Senado” na época, uma “Câmara Municipal ” ética, cuja missão sintética era fiscalizar! Esse ‘Senado’ constituído por 5 homens escolhidos por Portugal, que além disso, os elegia para pacificar! Pacificar as divergências entre a social convivência, na “terra sem lei” e sem “penitência”. E a portuguesa hegemonia pretendia se perpetuar!
Este ‘Senado’ institucional fiscalizava, com labor leal, as minas de metal e o envio do ouro à Portugal, em um grande tributar! Cultura dalém, e o ouro refém pelas mãos dos “homens de bem ” elegidos para “olhar “. Organização política qual seja : a administração municipal pioneira…A ” prefeitura ” primeira de Cuiabá.
O presidente Costa Marques governou a cidade, e na conseguintividade veio Caetano Manoel. Em 1916, eis o histórico fato: A ” Caetanada “, assim denominado; porém interveio os céus! Um fenômeno político de Caetano – gênio difícil – com seu Conservador Partido. Desentendimento nunca visto, amargo qual fel!
Luta armada foi impedida, pois a Assembléia Legislativa iniciou o Impeachment, o que interdita a briga cruel. E transferiu a sede para Corumbá, alegando falta de segurança em Cuiabá. O poder legislativo foi para lá, sendo lá, Sede fiel.
O ex intendente político, Manoel Escolástico Virgílio assumiu o cargo substituindo Caetano Manoel. Caetano foi condenado à perda do cargo, mas o ‘Habeas Corpus ‘ foi-lhe favorável e voltou ao cargo com laurel! Mato Grosso, dentro de seus termos, passou a ter dois governos, porém em um apelo houve fim desse ‘dueto’, decretado em papel.
Os dois governos renunciaram, e a intervenção federal no Estado fez Camilo Soares ser nomeado, Interventor necessário para o povo fiel. Em 1918, finalmente…O Bispo Cuiabano vence e a paz volta clemente com Dom Aquino Correa! Cuiabá estava inerente à administração do intendente, Alexandre Magno Addor, ‘prefeito ” antigamente.
Então, chega Dom Aquino Correa ! Obras numerosas deixou em legado. Entre tantas, as duas entidades mais antigas do Estado: O Instituto Histórico de Mato Grosso, um colosso encantado em beleza! Sob o regime do Estado Novo, vários Prefeitos deste povo, administraram com renovo e destreza. Isac Póvoas prefeituou, e o Horto instalou…Visão que florestou uma parte cheia de beleza!
Foi prefeito Manoel Miraglia, que com o social preocupava. Criou a primeira Escola que alfabetizava os adultos, com proeza! Foi tesoureiro da Santa Casa, e o abrigo Bom Jesus administrava. A caridade lhe motivava com inteireza!
Outros nomes à altura também passaram pela Prefeitura, como o prefeito Hélio Palma Arruda, na Cidade de gente que luta! Ó vinde e veja! Vicente Emílio Vuolo, Prefeito deste povo, em 1962, foi engenhoso; construiu uma fonte formosa! Fonte do Jardim Alencastro e do Ipiranga… Inspiração que inflama, com visão soberana e ditosa!
Criou o Corpo de Bombeiros de Cuiabá, e no Senado trouxe a Ferronorte para cá! Doou terreno para a antiga Assembléia se instalar. Hoje, Câmara Municipal famosa!
Cuiabá, quão lindas tuas manhãs! Fostes governada por Pedro Pedrossian… Tua História política não é vã! Quão belas suas Serras! O lindo povo Cuiabano foi liderado por Frederico Campos, na década de 60 – linda e tanto!
Geração que via encanto na primavera! Frederico Campos tornou-se histórico : Foi o primeiro Governador após a divisão deste solo! Quando Mato Grosso se dividiu. Dante de Oliveira, também Prefeito de Cuiabá; líder histórico das Diretas – Já. Redemocratizou o Brasil! Coronel José Meirelles, convém lembrar…Prefeito também em Cuiabá.
Mas, o seu Grande feito foi como militar : A Br 163 construiu! Era Comandante do 9 Batalhão de Engenharia e Construção, Obra que então foi vital para o Brasil! Integrou, com esforços varonis, a Amazônia ao resto do País…A Nação ficou mais feliz e gentil!
No Estado Novo, o Governo Federal lançou a política de integração nacional, por meio do Programa triunfal : “Marcha para o Oeste “. As relações capitalistas internas foram interiorizadas qual, na ostra, a pérola! Assim foi expandida a economia interna. E a urbanização foi célere! A modernidade de Cuiabá em suas primícias, trouxe para cá a primeira Avenida, e Casas públicas nela erguidas , Agências bancárias construídas e Hotéis para quem visita essas terras férteis!
Esse processo de urbanização foi iniciado no final dos anos 30 do século passado…E na década de 60, intensificado! Como crescestes e cresces! Cuiabá passou à condição de pólo de apoio à ocupação da Amazônia -nosso pulmão – Meridional da Nação célebre! Cuiabá, linda e risonha! Fostes chamada “Portal da Amazônia “. Sua beleza é como os que sonham em dimensões celestes!
Tens extensa área pecuária e agrícola! És centro comercial, és a Capital mais bonita! Misterioso verde agreste! É uma das cidades de maior crescimento. E o seu agronegócio é sólido em advento. Resultado do Programa de povoamento ” Marcha ao Oeste “! O Arena Pantanal, maior Estádio estadual, está na Capital que só cresce!
Mato Grosso é especial, e tem a Universidade Federal de conteúdo sem igual, belas teses! Cuiabá é uma mistura epopéia! De influências européias, africanas e belas, americanas, nativas e eternas – Quão célebre! Ó “Portão do Sul da Amazônia “!
Ó Arraial da Forquilha, o berço que embalou a idílica Colônia! Tens promessa celeste! Suas belas cachoeiras de pasmante beleza e sua natureza nos submergem! Ó Metrópole, sua metamorfose fez – se forte, nobre e célebre! Capital esverdeada, e por Deus clorofilada! Com sabedoria, pigmentada por arvoredos que a revestem!
Da Pátria, a Capital mais bela… A protagonista da América…Em seu sotaque há uma Enciclopédia em leque! O seu Pantanal tem mistérios profundos! É a maior Planície inundável do mundo! Com clima tropical semi úmido…Paraíso Sede!
Cuiabá, Capital e Metrópole! 300 anos e ainda tão jovem!…Deus é a tua sorte e o teu renovo! Tu abrigas, em sua geopolítica, o maior Parque indígena colosso! Parque Nacional do Xingú, debaixo do céu mato – grossense tão azul, sob a fidelidade do Tuiuiú, ó belo Mato Grosso!
Poconé e Barão de Melgaço são o auge do Pantanal vislumbrado, fauna rica encantável em nível majestoso! Fauna diversificada, Jaú e onça pintada, e a linda capivara com seu andar formoso! O Tamanduá -Bandeira em seu perfil…Mato Grosso é a “caixa d’água do Brasil”… Uma das mais ricas reservas de vida selvagem varonil…Fantástica biodiversidade de Mato Grosso!
Em Cuiabá, 1985, eis que passou a ser construído o Templo mais lindo da América Latina! Arquiteto Walter Peixoto, o maior Templo de Mato Grosso, exuberantemente maravilhoso, rara Obra Prima!
11 anos de construção prodigiosa, a sétima maravilha religiosa desta Capital ditosa que na História sublima! Grande Templo é o nome tradicional…São 24 mil pessoas sentadas na nave central! A inauguração em 1996, foi fenomenal! Aos 07 de julho em assembléia linda!
Inaugurado no mês sete, com celebração; no dia sete, número da perfeição… Sete engenheiros, trabalhando com Unção divina! A Presença de Deus era sentida pelos irmãos, durante toda a construção, pois era a mão do Engenheiro da Vida!
O Pastor Sebastião Rodrigues de Souza, o qual ama a Deus acima de todas as coisas, presidiu a construção com grande força e coragem renhida! Ele, sob a vontade de Deus, é o Presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, amado pelo testemunho seu e pela história de vida! Grandes bênçãos ao Templo somam.
Está na Rua Rubens de Mendonça. Ali testemunhos se contam…No Bosque da Saúde se localiza! Os sete engenheiros, com peito em chamas : Inês Bochi, Itsuo Takayama…George Gattas, Leonino Alcântara em inspiração divina! Com revelação de Deus, Eudes Figueiredo Abreu, o sonho do Pastor leu! Que prisma! Templo insígne em Mato Grosso; Eduardo Araújo Souto, engenhou com louvor impetuoso a Obra Prima! Sob as mãos do Engenheiro querido : José Antônio Ribeiro Filho, e anjos que vinham em auxílio, ajudando a Obra linda!
Cuiabá e suas figuras históricas…José Bolo Flor, referência folclórica, e o Professor Isac Póvoas…História gentil! Filinto Muller, político habilidoso, mui influente na política de Mato Grosso; Marechal Dutra, que orgulhou nosso povo…Cuiabano Presidente do Brasil!
Avenida 15 de novembro, no Porto…Importante Avenida da Capital de Mato Grosso, e a famosa enchente de 1942, no Porto, a sua luz não submergiu! Rua Bela do Juiz Campo do Ourique…Hoje, Barão de Melgaço, ao seu espaço vinde! Que o sol sobre ela brilhe em tom amarelo – anil!
Clube Esportivo Dom Bosco, na década de 70, onde os moços jogavam com pé talentoso e gentil! Rua 13 de junho – Praça da República, na década de 30, em turma única, desfilavam e sonhavam com suas túnicas – em época de frio!
Década de 60, o Bar do Bugre – que na História cuiabana alúde…Bugre era pai do Dr. Gabriel Nunes, ditoso perfil! Tradicional Restaurante Chopão, na década de 70, enraizou neste chão…Famoso escaldado que tem sabor de perfeição! E o paladar de cada geração sentiu!
Mato Grosso, Estado de Rondon …Na década de 60, na Praça Santos Dumont, a juventude sorria em lindos sons. Lembrança que o tempo cingiu! No Porto, nessa década, uma geração singela, a Travessa do Cotovelo atravessa, sorrindo conversam o grupo estudantil!
Prefeitos na Primeira República : Júlio Muller e João Ponce de Arruda, na Era Vargas atuam…Aquela geração viu! Dante de Oliveira, na Segunda República; Cuiabá não o esquece nunca! Que os anjos o saúdam…Intelecto que reluziu! Que novas gerações possam ler a poética História que habilitei-me em escrever, inspirada por um Deus que tudo vê, que conhece o passado com poder, o presente e o que ainda vai acontecer: Jesus, que de Cuiabá cuida!
*SUZIANE CAVALCANTE é escritora e Poeta brasileira, em Rondonópolis. Cantora, Compositora, Palestrante, Biógrafa, Cronista, Teóloga, Bacharelada em Direito, Oradora, Coordenadora do Projeto Arte Jurídica em Rondonopólis.
CONATO: www.facebook.com/suziene.cavalcante