Olhar de passagem,
a beleza ressurge dos
escombros, soterrada…
Antes gloriosa paisagem,
agora petrificada.
Vagueia qual moribundo,
indiferente
ao saber oculto,
consciente da liberdade…e preso
em seu submundo.
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De passagem,
a dama vê na escuridão
o brilho rebelde
do querer antigo,
da agitação inconsciente
que insiste na solidão.
Onde, a alegria da juventude?
Em quais mares naufragaram
seus sonhos
e desejos profundos?
Em quais águas
Se prenderam ao fundo?
Diante do imponderável,
a dama estende a mão
no desejo de soltar
as amarras…
Barreira inexpugnável.
Mente e coração,
fronteira sem chão.
A dama e o vagabundo.
Prisão e liberdade.
Caminhos diferentes,
fragmentos presentes.
Passado remoto.
Futuro, em qual mundo?
*DULCE LÁBIO é comerciante, Assessora Free Lancer e atuou na imprensa em Mato Grosso.
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