A comunicação humana feita por meio da linguagem é uma ferramenta de integração e interação social há milhares de anos, inclusive, grande propulsora do progresso,  e por meio dela a humanidade pode registrar e transmitir as experiências exitosas para outras gerações. E qual o papel da comunicação na economia do novo milênio?

A comunicação contemporânea atravessa uma profunda transformação influenciada  pelas tecnologias digitais. As mesmas funcionam como sistema integrador e ampliam as práticas mediáticas, e tudo está sendo reformulado( BUITONI, 2012).

Portanto, entende-se que o processo comunicacional não é estático e que a comunicação moderna está em constante transformação, principalmente, devido influências pelo cenário tecnológico e pela rede mundial de tecnologia.

Atrelado ao impacto no processo comunicacional contemporâneo, o formato de monetização também foi remodelado. O que gerava riqueza somente por meio dos recursos principais como o capital, a terra e o trabalho passaram a gerar a  oportunidade de monetização por meio do conhecimento, a tecnologia e a criatividade, apontado como monetização por meios simbólicos (REIS, 2008).

Portanto, a importância dos fatores imateriais na economia atual é um dos principais insumos para o desenvolvimento, de acordo com Xavier Greffe em Economia Artisticamente Criativa (2015), a criatividade, da mesma forma das ideias, são molas propulsoras para essa economia intangível.

E qual o papel da comunicação nesse processo? As empresas e negócios atualmente se antecipam as necessidades e desejos dos clientes tendo a intenção profunda em satisfazê-las, buscando a fidelização do mesmo por meio do atendimento, do produto e serviço ofertado.

Os clientes atualmente estão mais informados do que antigamente. Os novos meios comunicacionais são responsáveis ao oportunizar formatos ágeis  para verificar e analisar os argumentos das empresas, propiciando assim as escolhas  e a busca as melhores escolhas possíveis em suas decisões por apenas uma pesquisa na internet (KOTLER e KELLER, 2006).

A comunicação  e as novas tecnologias na economia criativa devem atuar fortemente conectadas, interligadas e produzindo sentido à sua audiência. No contexto mercadológico, as empresas, empreendedores, profissionais liberais e os novos formatos de negócios devem perpassar pela descoberta do propósito do negócio. Pois, ao entender a essência da empresa a etapa seguinte é promover a divulgação nos meios comunicacionais a fim de fomentar relações sociais satisfatórias ampliando a possibilidade de monetização à organização empresarial.

*ANA ELIZA LUCIALDO  é professora mestra com pesquisa em economia criativa (ECCO/UFMT), em Políticas Públicas pela Universitat de Girona (Espanha), MBA em Comunicação e Marketing. É palestrante e consultora de estratégia e negócios digitais filiada a BPW Cuiabá e ao PMI-MT.

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