Fernando Pessoa…
A face mais célebre de Lisboa!
Sua poesia ao mundo e à lusofonia sermoa…
Quão além da adjetivação!
1888, ano facundo, aos 13 de junho- dia jocundo-
Nasce no mundo, um mundo!
O gênio da cosmopolitação!
Fundador da Modernidade…
Astro clássico da lusa-Arte!
Suas obras ardem e são as mais lidas da humanidade!
Pessoa, então, não era só uma pessoa na multidão…
Ele era uma multidão em uma só pessoa!!!
Excentricidade fulgurosa que consoa …
A alta cultura de sua facúndia arpoa!
O Príncipe dos poetas que soa com razão!
Seu talento, um Império!
Luz de tal relevo exubérico!
Gênio implagiável e irréplico!
Arquiescultor épico da excelencialização…
O século findava, terminava e cada máquina chegava…
Automóveis surgiam, um novo tempo urgia, um novo Poeta, uma nova poesia, que o Céu imprimia na História das almas!
Nasce no Porto lisboal, outro Porto de grandes naus!
A coroa de Lisboa, o Sol de Portugal!
Supremato literato lusofonial…
Plantador de Continentes e de gentes no coração!
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Eis que no andar quarto…
Do prédio, hoje, consagrado, histórico e patrimonializado, Pessoa nasce, então!
Frente ao Teatro São Carlos…
Um Ser para ser estudado…
Às 15: 20, o horário da natalização, já em citação!
Ó terra lisboeza, em ti nasce a insigneza, o esposo da língua portuguesa…
A pessoa criadora de incontáveis pessoas…
Que honra à Nação!!
O intérprete do espírito das culturas…
O dicionário mundial da literatura…
Das celestes alturas, a tão pura exposição!
Pois, a pessoa de Pessoa, o Universo todo povoa, c’o talento que cosmosoa o selo da divinização!
Óculos, bigode, chapéu…
O rosto do Porto, a pintura do Céu!
Patrimônio da literatura em laurel, e quão universal!
Pessoa era um mar ao falar d’outro mar, sim, ao poetizar sobre o Mar de Portugal!
Sua pessoa sublima, ao falar da prosa fina, ó lítero-obra- prima da arte que se inclina ao nível mundial!
Toda a engenharia da eternidade está na tela de sua arte…
Desenhista da poesia quista pela universalidade!
Pessoalmente fecundo.
No seio da imensidade, ele volve segredos d’arte…
O Sol foi dado à esse Soldado da atemporalidade!
Ser profundo!
O gênio de mil gêneros poêmicos…
Filósofo, tradutor, Inventor esplêndido!
Suprassumidade d’além dos milênios!
Um mundial assunto.
Da eternidade é o irmão gêmeo autêntico…
Mui verossímil e idêntico…
Em Pessoa cabiam todas as pessoas do plênico mundo, e de modo consunto!
Ah, a pessoa de Fernando!
Pai do Modernismo lusitano…
Grande Poeta de mil etcéteras em mil ângulos e planos, todos adjuntos!
Astrólogo, arquitalentoso…
Publicitário multiditoso, subsunto!
Crítico literário cauteloso, Editor ideário conteudoso, Crítico político universoso… Dramaturgo da luz oriundo!
Seu cérebro cosmópole centelha…
Pensador épico, um Céu hermético, onde moravam, em eclético, todas as estrelas!
Pessoa, o quarentenário!
Não teve filhos em seu trilho breviário…
Mas, é pai de vários gêneros literários, febrilmente!
O Poeta das primaveras não se casou em sua vida séria…
Sua namorada, Ofélia, unicamente!
Co’a poesia, ele se casaria em grande matéria…
Nascera sob outra ventura na terra, literalmente!
Com decoro, findou o namoro co’a Ofélia…
Mulher de alma mui egéria…
E co’a literatura casou-se eternamente…
E foram felizes para sempre!!
Sem nenhum curso superior… Pessoa se tornou o Poeta mais superior da lítero-estatura…
Pessoa não se graduou, mas o QI desse senhor, com louvor, o mundo fernandializou com vasta cultura!
Seus dons e méritos poêmicos estão acima dos veredictos acadêmicos e dos títulos P.H.Dêmicos, em estrutura !!!
Hoje, são as Universidades que estudam suas obras de arte e a inquietude de um gênio de verdade, Patrimônio da humanidade e da Cultura!
Hão de convir, ó senhores, que o Príncipe dos lusos-pensadores adveio do seio de níveis superiores, pessoalmente!
Descobridor do espírito do infinito…
Narrou o Universo co’s versos mais bonitos…eloquentemente!
Tradução ele fez dos Lusíadas para o inglês, co’a vertente moderna de intrepidez efervescente!
Suas obras veementosas, em fatias de filosofias portentosas sobre os confins da terra lusófona e países longínquos…
Cada frase, um Tratado!
Cada verbo, um mundo conjugado… enciclopediado c’o dom sumo-olímpico!
Filho de Joaquim de Seabra Pessoa.
E Maria M. P. Nogueira Pessoa…
A paterna orfalidade, aos cinco anos de idade, não lhe perdoa!
Além do pai amoroso, perde o irmão mais novo, e decai um choro no rosto de Pessoa!
Fizera, a sua genialidade, a vida e a arte conversarem no fim das tardes boas!
Entre risadas laicas, prosaicas, místicas e fartas, a beleza de suas palavras ressoa!
Chama-se a sua pessoa:
Fernando Antônio Nogueira Pessoa.
Nome elevado como o alçado das croas…
Pessoa é Constelação!
Fernando pulsa…É Oceano que cursa… É onde a luz faz curva… É rocha em que, na drusa, Deus esculpiu a perfeição!
Deus imprimiu as gramáticas em sua alma simpática, e deu-lho sabedoria didática como coroa!
Amigo épico do espírito ético do País luso-séquito que hoje, amanhã e no pretérito… o entoa!
Por causa do legado seu…
Todos os Países e povos seus peregrinam até o Museu de Pessoa!
No sublime ângulo de seus heterônimos…
No páreo de seus contrários atônitos…
O belo crônico repletou su’arte!
Na História é imortônico, eterno e canônico…
Quando os deuses e os humanos são sinônimos…
Em altas qualidades da metalinguagem!
Aos 17 anos, cria Fernando o “Código de Conduta” em plano de manual humano, tido como Tratado de encanto da Lusofonia…
Obra de alcances universais…
Cada sílaba é paz, bem sussurrada na alma das palavras magnais… É poesia!
De modo convictório, trabalhou em vários escritórios das Embaixadas de seu solo, Fernando Pessoa…
Correspondente idiomal, tradutor excepcional…
Pentaglota em cada nota de cada Carta Comercial…em Lisboa!
Seu talento é árvore de glória…
Ganhou o prêmio “Rainha Vitória ” no Sul da África d’outrora, pela riqueza esplendórica da escrita!
Lá, com assertivez, aos 15 anos, por sua vez, redação, em inglês, ele fez e pasmou, com fluidez a Nação bonita, sul-afriquista!
Pessoa fez… a redação em brilhantez… em mil novecentos e três, na prova de admissão- concursez…pr’a vaga universista.
Debaixo do céu azul da África do Sul abriu a infância de seu baú, cresceu em cultura…
Leu os clássicos ingleses, e muito outros mil vezes, inspirado pelos Deuses da literatura!
Portanto, aos 17 anos, à Lisboa, volta Fernando…
Um oceano navegando sobre outro oceano, aporta poetizando na Pátria sua, em bela postura!
Em Durban, pequenino, na fase de menino, tem sucesso exímio em todos os graus de ensino…
Seu inglês se destaca em redações ávidas, que bem o emplaca como o hábil das palavras e dos hinos!
Jovem, ele almeja, com destreza, ser poeta da língua inglesa, sonho infindo!
Seu sonho juvenil lateja…
Porém, o Céu enseja…
Erguê-lo, em gentileza, o deus da língua portuguesa e o corteja sorrindo!
1912, ano em questão da lítero-revolução…
Ano da revelação de sua primeira publicação no luso chão!
Artigo posto na Revista do Porto, o gênio moço impacta à todos da Nação!
Com Contos maravilhosos. Ensaios prodigiosos. Críticas de alto modo. Crônicas de tons ditosos e bela tradução!
Os seus principais heterônimos funcionais sobre os púlpitos mundiais, elencá-los-emos:
Os mais famosos são três…
Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos e c’o sensatez outros fez, consideremos!
Atitudes de tão alta virtude…
Qualitudes que escalam a plenitude… e a avidez!
Deveras axiomáticos seus belos actos, a luz era o seu pacto d’uma vez!
Pessoa, na verdade, transpôs- com vantagem- e com suma criatividade muitos pensadores da arte, de modo brilhante!
Seus poemas felizes, “povoam ” os Países, inspiram aprendizes de seu QI insígne e gigante!
Liras portugais… tidas conceptuais…implacáveis demais e mui peculiais em mil consoantes!
Sua obra, em bom relevo, no “Livro dos Desassossegos”, impacta- de modo perfeito- o século vinte!
Em prosa, a obra logra beleza!
E funda a ficção portuguesa…
C’o heterônimo Bernardo em proeza e requinte!
Seu dom cortez, a cultura lusófona refez. Pessoa foi rei entre reis, com celeste convite!
Fama que alta se fez, e que o diga Ricardo Reis, e que sempre as leis da lucidez o pintem!
Seus heterônimos de valor tônico são diamantes diacrônicos e cheios de prêmios!
Cada um biogafrado com estilos literários diferentes em ideários, isso só de revolucionários gênios!
Alberto Caeiro, anti-metafísico…
Álvaro de Campos, moderníssimo…
Ricardo Reis, conservadoríssimo…
Ó helênio!
Pessoa, um oceano escrito!
Onde o belo inaudito chega e brada conscrito!
Além do português, dominava o inglês, o grego, o francês, o latim com limpidez, e dom adstrito.
A Revista Orpheu, lançada por esse deus, pôs a língua do povo seu, o português no apogeu… Ó Fernando profundo!
A portuguesa literatura foi elevada, com lisura, à vanguarda da cultura do mundo!
Sim, foi elevada à esplanada da vanguarda dos novos tempos, de novas estradas do luso assunto.
Estrela especial da publicidade em Portugal…
Inventor proprietal de Slong publicitário sem igual.
Com criativo poder veio trazer o novo modelo de ser da máquina de escrever, em Portugal.
E fez a máquina elétrica nascer, com esse mover de um novo modelo de escrever revolucional!
Inventor do aerograma…
Envelope cosmópole que ganha fama…
Patentiado pela flama do Poeta que ama o surreal!
Supremas qualidades da metalinguagem perfumaram o cimo de sua subjetividade em todos quesitos!
A epopeia moderna da arte de sua obra “Mensagem ” fez o mundo, em verdade, mais evoluído!
Quatro obras bonitas publicadas em vida, de forma que vibram o Infinito!
Perpetuar-se-iam todas as suas poesias, por séculos que caminham longínquos!
Seus heterônimos são arte em diversidade que conversam c’a sua própria intelectualidade e comunicam sobre sua genialidade, de fato!
Projetou, com destreza, a clareza da língua portuguesa à um nível de grandeza na mundial mesa do estrelato!
Esse Poeta fenomenal de Portugal fez toda a literatura mundial se curvar diante da magistral literatura lusofonial, com brados!
Na Revista ” Águia ” de Lisboa, brilhou Fernando Pessoa, pois o escritor da Pátria é a própria Águia que voa!
Os conservadores soltos, em tons roucos, chamaram de louco Pessoa…
Pois entender sua genialidade, ler suas obras com interpretatividade, compreender a complexidade de sua intelectualidade são para a minoridade de poucas pessoas!
Degustar sua expréssica emoção dialética, estética e poética são alcances das mentes éticas, e bem préstimas soam!
“Opiário” e “Ode Triunfal”, obra de arte atemporal…
Revolucionaram, de forma tal, o conservadorismo Continental da época!
Onde vivera o Poeta imortal?
No centro da capital de Portugal!
Pois ele é o centro da literatura mundial… e à ela se conecta!
Mais traduzido do que Camões…
Gigante em superações…
Definitivamente, o SupraCamões das versões épicas!
De maneira salutar, o Poeta do luso mar, foi o primeiro a retratar o ser da Modernidade…
Os mistérios do psíquico espírito…
Os problemas do “eu subjetivo”…
De modo elucidativo, construtivo, com elementaridade!
Compusera, para todas as Eras, Orações-Pérolas, que abriram egrégora na transculturalidade!
Pessoa e seus brilhos pessoais…
Espírito de altas qualidades intelectuais!
Sua arte reformante, poderosamente interessante… Pessoa era uma pessoa brilhante demais!!!
Sua característica escriturística é de uma beleza prolixa e intrínseca sobre as vívidas veias artísticas leitorais!
A lucidez descomunal de sua consciência universal, cultural e espiritual é, deveras, real, formal e equânime…
Pessoa pessoalmente saudou povos, nações e gentes… fóruns internacionais e Continentes, de modo volumosamente unânime!
1935, ano condolente…
O mundo e seus Continentes devolvem, aos Céus, o Poeta-laurel de todas as gentes!
Viceja-lhe, na alma, a luz sem par!
Em um exuberante opulenciar…
Como a chuva viceja os jardins… as campinas, os jasmins… Todo gênio não tem fim, e sempre, assim, viverá!
Os séculos o beijam!
Os milênios o ensejam…
O Céu o festeja e o galardoa…
Pedra filosofal da fina arte!
A eloquência e o primor da vera linguagem!
Viverá por toda a eternidade a pessoa de Pessoa entre as pessoas!