Já é do conhecimento de todos o interesse do Boca Juniors no atacante Paolo Guerrero, do Internacional. A diretoria do time argentino tenta a contratação do camisa 9 desde o término do Campeonato Brasileiro, no ano passado. Apesar da forte concorrência e dos poucos recursos, a cúpula colorada fez de tudo para mantê-lo no Beira-Rio.

Apesar do desejo do Boca, o clube gaúcho surpreendeu a todos no início da temporada ao anunciar a renovação de Guerrero até o fim de 2021. Além da renovação em si, chamou atenção o fato do jogador ter sido prorrogado, mas sem alteração em seus ganhos mensais. O “fico” do goleador ganhou ainda mais importância após revelação do seu empresário.

“Tenho uma amizade com Paolo. Tivemos um contato com o Boca antes da Copa do Mundo da Rússia 2018. Estávamos muito próximos, mas ele não confiava. Em outro contexto do dólar, isso teria acontecido, mas há 14 valores diferentes e o jogador quer o mais alto, mas o clube segue apenas o oficial”, declarou Mariano Pernía, agente do centroavante.

A contratação de Guerrero por parte do Boca dependia da eleição que ocorreu no time xeneize no fim do ano passado. A chapa de Riquelme precisaria ganhar para o pré-acordo entrar em vigor. Sobre essa possibilidade, Pernía acrescentou que a baixa do dólar na época seria um prejuízo na negociação.

“Encontrei-me com Román (Riquelme, ex-meia e atual dirigente do Boca) duas ou três vezes e procuramos um caminho, mas não aconteceu. E graças a Deus isso não foi feito, porque quando falamos, o dólar estava abaixo do que está hoje, isso seria um problema”, concluiu. Na atual temporada, Guerrero tem 4 gols em 8 jogos pelo Inter. (Globo Esporte)