O anúncio de renovação do patrocínio master do São Paulo, com o banco Inter, deu um alívio à direção tricolor. A entrada mensal é da ordem de R$ 1,7 milhão, longe dos R$ 12 milhões da folha de pagamento do time de futebol. Mas a perspectiva de perder receitas e de negociação para que a Adidas atrase parte dos pagamentos dava perspectiva de crise gravíssima.

O São Paulo já anunciou o corte de 50% da folha de pagamento até o final da crise, com devolução compulsória desse valor nos seis meses seguintes. Isto, sem acordo com o elenco.

O clube tem quatro fontes de receitas: televisão, patrocínios, bilheteria e vendas de jogadores. Vendeu Antony para o Ajax, mas não tem cota de TV do Paulista e os patrocínios pareciam rarear. Estes fatores se juntariam ao déficit de R$ 156 milhões acumulado no ano passado, metade desse valor por dívidas antigas, com com o agente que participou da compra de Ricardinho, em 2002.

Saber que não vai perder R$ 1,7 milhão mensais alivia. Não soluciona. (Globo Esporte)