O COI (Comitê Olímpico Internacional) promoveu neste domingo uma reunião de emergência de seu comitê executivo e descartou um cancelamento dos Jogos Olímpico de Tóquio. A entidade, que tem sede na cidade suíça de Lausanne, definiu uma data-limite de quatro semanas para apreciar um adiamento do megaevento esportivo, marcado inicialmente para ser realizado entre 24 de julho e 9 de agosto próximos.
Em nota, o COI afirmou que “um cancelamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio não resolveria qualquer problema nem ajudaria ninguém. Portanto, um cancelamento não está na agenda”.
É a primeira vez que o comitê olímpico aventa o adiamento das Olimpíadas de Tóquio. Existem cenários que trabalham com a remarcação do evento para o final deste ano ou para 2021 ou 2022.
Por outro lado, continuou o comunicado, “existe um dramático aumento no número de casos e novos surtos de Covid-19 em diferentes países de diferentes continentes. Isso levou o comitê executivo a concluir que o COI tem de tomar o próximo passo no planejamento de diferentes cenários”.
O COI sofreu grande pressão de atletas, comitês olímpicos nacionais e federações esportivas mundo afora nesta semana pelo adiamento dos Jogos. O seu presidente, o alemão Thomas Bach, reiterou seguidas vezes nos últimos dias que a data de realização estava mantida, o que gerou críticas.
Nos últimos dois dias, por exemplo, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a federação norte-americana de natação (USA Swimming) e o Comitê Olímpico Espanhol pediram pelo adiamento da competição. (Globo Esporte)