O que somos está diretamente ligado as nossas opções pela vida que escolhemos.
Muitos preferem desprezar o racional ao tentar compreender a sua natureza, e saem por aí promovendo autoanálise e classificando os outros pela ótica do conceito corriqueiro, empírico, ou seja pelo conhecimento popular, às vezes pelo signo (escorpião é vingativo) outras pela raça ( Italiano fala alto), ou então aceitam comodamente o sofrimento porque entendem que seja o seu carma.
Entretanto, tudo constitui alternativa que muitos preferem adotar como válvula de escape para enfrentar uma vida que posteriormente se tornou indigesta e de difícil aceitação.
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Normalmente as pessoas não tem coragem para mudar o rumo da sua trajetória e assim , passam pela vida buscando variadas fugas, vivendo os seus dias, num eterno resmungar ,insatisfeito. Infeliz, preferindo impor ao seu viver, toda forma de súplicas e milagres ,inclusive buscando ajuda no sobrenatural imaginário, tentando se sustentar na árdua caminhada escolhida.
O que realmente somos é fruto do que escolhemos para a nossa vida, que pode-se resumir num mundo de aventuras ou tentativas, umas boas outras más, mas todas acrescentarão sempre algo a mais em nossa existência , promovendo uma oportunidade única de avaliarmos o nosso poder de enfrentar desafios e celebrarmos as conquistas diárias nesse processo contínuo de crescimento e superação.
Desta forma ,quando buscarmos a liberdade de escolha , tenhamos a sensatez ,equilíbrio e serenidade para mudar tudo aquilo que não faz sentido em nossa vida mas também coragem e sensibilidade para aceitar aquilo que perderia o sentido e a razão de ser por ocasião das decantadas alterações.Toda decisão traz em si um universo de expectativas e oportunidades, sendo que nada nós acontecerá por acaso.
Seja qual for a decisão tomada, devemos preparar o nosso coração para enfrentar os reveses da vida e agradecer a todo instante a oportunidade que nos foi dada como fonte de aprendizado e fortalecimento interior.
As perdas que por ventura surgirem não podem diminuir em nada a beleza e o mérito da energia dispensada em favor do objetivo inicial.
Busquemos, portanto, alimentar a nossa vida com todas as variáveis que podem tornar essa busca realizadora, prazerosa, gratificante e que nos complementa.
*WILSON CARLOS FUÁH é economista; especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
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