O Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreendeu mais de 2 toneladas de entorpecentes no período de janeiro a fevereiro de 2020. O número é quase o triplo em comparação aos primeiros dois meses de 2019, quando foram apreendidos 557,5 kg de drogas. O prejuízo estimado às organizações criminosas até o momento é de mais de R$ 31,2 milhões, cerca de R$ 24 milhões a mais que o mesmo período do ano passado, que contabilizou R$ 7,2 milhões.
Foram recuperados 44 veículos nesses dois meses, 28 a mais que em 2019. Ao todo, foram realizadas nove prisões até o início de março, das quais oito são resultado da maior apreensão da história do Gefron (735 kg de entorpecentes) no município de Vila Bela da Santíssima Trindade.
Também foram apreendidos neste ano 900 kg de madeira contrabandeada, uma aeronave e uma arma de fogo.
Aumento da produtividade do Gefron
Segundo o comandante do Gefron, tenente-coronel PM Fábio Ricas, o aumento da produtividade se deve ao fortalecimento das ações integradas entre as instituições de segurança como a Polícia Federal (PF), Delegacia de Fronteira da Polícia Civil (Defron), Polícia Militar (PM-MT) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), que são instituições que atuam permanentemente na segurança pública de fronteira. A maioria das grandes apreensões decorre de ações integradas entre as instituições.
O comandante também destaca a participação do Estado dentro do programa VIGIA e na Operação Hórus, ações coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, para combate à criminalidade na região de fronteira.
“A participação do Gefron, Polícia Militar e Polícia Civil na operação possibilita a disponibilização de recursos financeiros para o aumento de efetivo policial na região de fronteira. Também destaco a disponibilização de recursos do Governo do Estado. Então, esses são os fatores principais que têm contribuído para um resultado significativo das operações na região”.