O Atlético-MG faz, nesta quarta-feira (19), o último treino de preparação para o jogo contra o Unión, de Santa Fe, pela volta da primeira fase da Sul-Americana, em jogo marcado para esta quinta-feira (20), às 20h30 (horário de MT), no Independência. É uma decisão que vale 375 mil dólares de premiação da Conmebol (R$ 1,6 milhão). Para receber este valor, entretanto, o Galo busca um verdadeiro milagre. Se conseguir reverter a derrota de 3 a 0 no jogo de ida e, ao menos levar a disputa aos pênaltis, o alvinegro será apenas a quarta equipe na história da competição a alcançar tal façanha.

Disputada desde 2002, a Sul-Americana reservou três duelos nas quais o Atlético pode se espelhar. Em 2003, o Nacional do Uruguai venceu o Libertad por 3 a 0. No jogo de volta, os paraguaios, em casa, devolveram o resultado. O Libertad venceu por 3 a 2 na disputa dos pênaltis, mas perderia para o River Plate nas quartas de final.

Depois de 14 anos, a Sul-Americana voltou a protagonizar milagres. Em 2017, o Sport quase foi vítima de um. Venceu o Danubio do Uruguai por 3 a 0 na ida. Depois, no jogo de volta, os uruguaios devolveram o placar de 3 a 0, mas foram eliminados nos pênaltis (4 a 2). Este fato aconteceu na primeira fase.

Jogadores do Atlético-MG treino — Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

Jogadores do Atlético-MG treino — Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

Na mesma etapa, o Huracán conseguiu a maior “remontada” da história da Sul-Americana. Havia perdido para o Deportivo Anzoátegui, da Venezuela, por 3 a 0. No jogo de volta, na Argentina, goleou por 4 a 0, com o gol da classificação direta nos acréscimos do segundo tempo. Heroico. Algo que o Atlético soube protagonizar na Libertadores 2013 e na Copa do Brasil 2014. A missão, então, é evocar novamente aquele espírito.

– Com certeza, temos que fazer nossa melhor partida no Atlético, este ano. Sabemos da dificuldade de reverter esse jogo. Mas é buscar um pouco a história do Galo, que já reverteu situações adversas. É buscar fazer o melhor e conseguir a classificação – afirmou o volante Jair.

No quase

Além dos exemplos supracitados de reviravoltas, a Sul-Americana acumula outros confrontos nos quais o derrotado no primeiro jogo por três gols de diferença “bateu na trave”. Em 2007, por exemplo, o El Nacional, do Equador, perdeu para o Defensor por 3 a 0 na ida, mas venceu por 2 a 0 na volta. Houve um “mini-milagre” no mesmo ano, com o Vasco eliminando o Lanús por 3 a 0 após perder por 2 a 0 na Argentina. (Globo Esporte)