O Goiás não foi bem em seu primeiro jogo na Copa Sul-Americana após cinco anos. Nesta terça, em Assunção, no Paraguai, o time esmeraldino perdeu por 1 a 0 para o Sol de América e agora terá que vencer por dois gols de diferença na partida da volta, em Goiânia, para avançar à segunda fase do torneio continental. Nildo Viera, na etapa inicial, marcou o único gol do jogo após aproveitar rebote de defesa milagrosa de Tadeu.
Regulamento e próximo jogo
As duas equipes voltam a se enfrentar no dia 25 de fevereiro, no Olímpico, em Goiânia. O Goiás joga com duas colunas para se classificar: ou vence por dois gols de diferença ou devolve o placar de 1 a 0 e vence nos pênaltis. Como o gol fora de casa é critério de desempate na Copa Sul-Americana, o Sol de América pode perder pela diferença mínima desde que balance as redes pelo menos uma vez.
Tadeu faz milagre, mas não evita gol
As duas equipes começaram o jogo bem postadas na defesa. Por isso, tanto Sol de América quanto Goiás arriscaram de longe. O time paraguaio levou perigo aos oito minutos. Pardo girou na entrada da área e chutou rente à trave de Tadeu. Aos 13, Jefferson cruzou, e a bola passou perigosamente na área do Sol de América. O gol paraguaio saiu aos 31 minutos. Após cobrança de falta, Tadeu fez grande defesa em cabeçada de Valdez, mas Viera aproveitou o rebote e abriu o placar: 1 a 0 Sol de América. O Goiás ainda respondeu com Keko, que entrou no lugar de Marcinho, machucado, e quase empatou após boa jogada de Victor Andrade.
Falso domínio
Na etapa final, o Goiás pressionou mais e acabou a partida com 69% de posse de bola. Apesar disso, o time esmeraldino não foi tão perigoso. A melhor chance foi de Rafael Moura, que chutou rente à trave após passe de Lucão do Break. O Sol de América não fez questão de ficar com a bola e abusou da ligação direta. No fim do jogo, uma delas quase deu certo. O zagueiro Fábio Sanches cometeu falta em Jourdan e recebeu cartão vermelho por impedir que o adversário entrasse na área.
Excesso de vontade
Na disputa com Lucão do Break pela titularidade no comando de ataque do Goiás, Rafael Moura levou a melhor e começou jogando. Pela experiência e pela história que tem na competição, o He-Man esteve em outra rotação em campo, muito acima dos demais. Para o bem e para o mal. Correu muito, buscou bolas na linha de fundo para o goleiro adversário repor rápido em jogo, deu puxões de orelha nos companheiros, mas também precipitou algumas jogadas e não conseguiu dar sequência em outras. Acabou passando em branco pela quarta vez na Sul-Americana com a camisa esmeraldina. Em 2010, o maior artilheiro do clube na história do torneio só não balançou as redes nos dois jogos da semifinal contra o Palmeiras e em uma partida do confronto contra o Grêmio. (Globo Esporte)