O Palmeiras fez uma nova proposta para contar com o atacante Rony, do Athletico. A primeira envolvia o pagamento de 6 milhões de euros (R$ 28 milhões), parcelados em quatro vezes, além de R$ 2 milhões em luvas para o atacante.
Como a diretoria rubro-negra e o staff do jogador ainda buscam um acordo sobre a divisão dos 6 milhões de euros, o Palmeiras aumentou o valor do pagamento das luvas para R$ 2,5 milhões e ainda cederia 10% dos direitos do econômicos para o jogador de uma futura venda. Além disso, o time paulista também estaria disposto a ceder atletas na negociação.
A nova proposta foi encaminhada ao Athletico na última sexta-feira, após reunião entre o empresário do jogador com o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros. Palmeiras nega que tenha alterado a proposta por Rony.
A proposta deve ser analisada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Athletico, Mario Celso Petraglia, que saiu nesta segunda-feira de um hospital em São Paulo, onde estava internado.
A nova proposta do Palmeiras tenta melhorar as condições para a saída de Rony, que vive um imbróglio financeiro com o Athletico. O clube entende que precisa pagar 1 milhão de euros (R$ 4,7 milhões) aos representantes de Rony. Os representantes do jogador dizem que há um acordo entre as partes que prevê que o clube deve pagar 50%, ou seja, 3 milhões de euros (R$ 14,2 milhões) da negociação.
Esse acordo entre Athletico e o staff de Rony, porém, é verbal. Há apenas um documento extra-oficial com os detalhes. Nesse cenário, o Athletico afastou Rony do grupo principal e decidiu colocá-lo para treinar (só treinar, e não jogar) com os aspirantes.
A “novela Rony” começou no 14 de janeiro, quando o atacante não viajou com o Furacão para amistosos na Argentina e a imprensa revelou o interesse do Corinthians. Na semana seguinte, o Palmeiras entrou na disputa e deu início a um “derby” no mercado. (Globo Esporte)