O mundo está à mercê de uma grande epidemia. De acordo com as investigações, ainda em andamento, o novo coronavírus afeta mais de 5 mil pessoas e matou pouco mais de 130, até o momento, no planeta. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil apresentava nove casos suspeitos até esta quinta-feira (30). O estado de São Paulo tem a maioria de registros, com três. Os demais são Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), Santa Catarina (2), Paraná (1) e Ceará (1).
O novo vírus, que ataca o sistema respiratório e se espalhou a partir da região de Wuhan, na China, preocupa o planeta. Ele pertence à família dos coronavírus, um grupo que reúne desde agentes infecciosos que provocam sintomas de resfriado até outros com manifestações mais graves, como os causadores da SARs (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave) e da MERs (Síndrome Respiratória do Oriente Médio).
A Organização Mundial da Saúde, no último dia 27, passou a classificar como “elevado” o risco internacional de contaminação pelo novo coronavírus. Pesquisadores e autoridades de saúde estão mobilizados para entender melhor o comportamento desse agente infeccioso e evitar sua disseminação geral.
Segundo a infectologista do Complexo Hospitalar de Cuiabá, Bianca Coelho Damin, é preciso evitar o pânico e ter bom senso em primeiro lugar. “Esse vírus é transmitido por pessoas assintomáticas, ou seja, a pessoa não precisar estar com a doença manifestada. No período de encubação o vírus já é transmissível. Os sintomas relatados são tosse, falta de ar, dificuldade para respirar, febre, prostração, sintomas de uma gripe comum. Pode ocorrer problemas gástricos e diarreia”.
A médica orienta que o melhor é se cuidar e ficar atento às formas de prevenção. “As autoridades de saúde estão em alerta máximo para conter esse vírus. De maneira geral, pensando em prevenção, as pessoas têm que evitar aglomerações, lavar as mãos, usar álcool em gel e, dependendo do caso e do lugar, usar máscaras”, finaliza.