O governador Mauro Mendes (DEM) espera apresentar até o fim do primeiro semestre de 2020, uma solução definitiva a cerca do futuro do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
“Nós estamos com a comissão para fazer os estudos do VLT. Esperamos ainda no primeiro semestre uma solução definitiva para este problema. Gostaria de ter feito no primeiro ano e não foi possível”, comentou Mendes.
O VLT deveria ter ficado pronto para a Cpa do Mundo em 2014, quase seis anos depois o modal ainda segue sem a definição se a obra será concluída ou não.
” Eu não vou brotar com uma solução milagrosa ou mirabolante por que chega de erro que foi cometido lá atrás. Precisamos ter um estudo técnico, honesto e verdadeiro para ser apresentado para sociedade”.
No ano passado, o governador disse que estudava a mudança do modal de transporte para BRT (Bus Rapid Transit), em virtude da situação econômica atual do Estado.
Se concluído, o VLT deve ligar o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, um ramal até o CPA-I (Grande Morada da Serra), região Norte de Cuiabá; e outro até o Tijucal (Grande Coxipó), na região Sul de Cuiabá. Quando foi licitado, o VLT tinha investimento total de R$ 1,45 bilhão e deveria estar pronto em março de 2014.
O projeto previa duas linhas com 22 km de extensão e 33 estações que atenderiam a 120 mil usuários por dia. Foram comprados 40 trens da empresa Caf e que atualmente estão parados em um pátio na região do Aeroporto em Várzea Grande.
O contrato com o Consórcio foi rompido pelo governo estadual em dezembro de 2017, pelo então governador Pedro Taques (PSDB), sob alegação de que o Consórcio VLT não cumpriu o previsto no contrato e pediu multa de R$ 147 milhões, ação que segue até o momento sem definição.