O metal titânio possui um poder de aceitação do organismo muito significante para serem utilizados como fixadores nas fraturas ósseas e parafusos. Depois foi descoberto como implante dentário, o que mudou os paradigmas na odontologia. Antes desta descoberta, quando se faltava um dente, teria que fazer uma prótese fixadas aos outros, nas laterais do espaço. Com isso os dentes sofriam desgastes ao ser retirado grande parte de suas estruturas. Alguns profissionais optavam ainda por fazer canal, mesmo os dentes estarem sadios. Primeiro fazia-se a moldagem, com dentes provisórios para depois substituir pelos de cerâmica. Ou seja, diante da perda de um dente, comprometia-se no mínimo outros dois. Assim, a cada tempo esta boca ficava pior, até que se perdia os dentes, para colocar uma ponte móvel ou uma dentadura.
Nos anos 60, Branermark percebeu em suas experiências uma dificuldade de retirar o material dos ossos de suas cobaias, descobriu-se assim a eficácia do titânio proporcionando uma taxa de 95% de sucesso devido a sua osteo integração. Logo, essa opção passou a ser absoluto nas escolhas dos profissionais.
Devido ao fato de o metal em alguns casos deixar a gengiva acizantade e escura, criou-se o implante de cerâmica denominada zircônia, por ser da cor do dente ele se torna estético, passando a ser uma alternativa para indicação.
Recentemente a medicina integrativa que se apoia na odontologia biológica, principalmente na Alemanha, passou a indicar somente os implantes de zircônia não pela estética, mas pela neutralidade elétrica, por ser cerâmica, já os de metal possui uma carga elétrica muito alta em relação ao circuito neural, que ocorre nos nervos adjacentes aos implantes que podem causar uma interferência, pelos olhos da Terapia Neural ( vale a penas procurar na internet ), podendo levar a dores faciais , mas também nas células que estão no campo elétrico do implante, podem sofrer alteração no seu DNA nas suas formações.
O implante de zircônia é bioinert, sendo neutro e não causa interferência no organismo, para os holísticos, o metal causa interferência nos meridianos do corpo, outro problema que o implante de metal pode causar é o efeito galvânico que surge quando se tem metais diferentes na boca e nos dentes, também a carga elétrica deles serão diferentes formando assim um circuito galvânico de trocas de energia ficando as células no centro podendo causar alterações no seu funcionamento referente a bonda de sódio e potássio fazendo as células trazerem nutrientes e oxigênio para dentro de si e expelindo. Ou seja, se alimentando, como as células não possuem boca a troca se dá através da membrana que envolve a célula.
A célula nervosa (neurônio) possui a propriedade de transitar energia elétrica e a corrente galvânica tende a alterar o circuito neural, produzindo assim estímulos em órgãos, músculos causando assim alteração no funcionamento e com isto produzindo doenças ou disfunções. O que parece simples, colocar um implante na boca, torna-se muito complicado quando saímos dos dentes ( odontologia brasileira ) e incluímos o organismo. Esta odontologia biológica tem base na Europa onde o dentista atua também como médico, a odontologia está dentro da medicina e por isto relaciona com o organismo os trabalhos odontológicos.
Com isto eu recomendo implantes de zircônia evitando assim o metal no organismo.
Dr. Rosário Casalenuovo Júnior, é Membro da Academia Libero-Latino-Americana de Disfunção Crâneo-mandibular e Dolor Facial; Membro da Academia Libero Latino Americana de Estética Médica e Interdisciplinar, Diretor Clínico do Instituto Machado de Odontologia e Presidente da ABOR-MT (Associação Brasileira de Ortodontia – SEC.MT).