O Aliança pelo Brasil, partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro luta contra o tempo para criar, não poderá participar da eleição suplementar ao Senado em Mato Grosso, que irá ocorrer em 26 de Abril.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), para que um partido possa disputar uma eleição ele precisa ter no mínimo seis meses de registro, assim como também os candidatos a disputar pelo partipo precisam ter este tempo de filiação.

No caso do Aliança pelo Brasil que ainda busca assinaturas para o registro, ele fica impossibilitado de concorrer nesta eleição, porém ainda não está totalmente descartado para o pleito de outubro.

Para ser oficializada, a legenda depende da entrega de aproximadamente 500 mil assinaturas de eleitores. Algo que precisa ser feito antes do dia 4 de abril, se a intenção for participar das eleições municipais deste ano.

Em Cuiabá, recentemente foi realizada uma campanha de mobilização para o registro do Aliança pelo Brasil.

Mato Grosso terá eleição suplementar em 26 de abril para o Senado, após a ex-juíza Selma Arruda (Podemos) ter o mandato cassado em dezembro de 2019.

O Plenário do TSE negou o recurso da senadora Selma Arruda e manteve decisão do TRE pela cassação do diploma pela prática de abuso do poder econômico e arrecadação ilícita de recursos nas eleições de 2018.

A decisão foi estabelecida por maioria, com seis votos a um. Apenas Edson Fachin votou por reverter a cassação. O relator determinou a execução imediata do julgado.

A corte ainda determinou a realização de uma nova eleição, impedindo a diplomação do terceiro colocado no pleito de 2018, o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD).

Selma e seu suplente, Gilberto Possamai, estão inelegíveis pelos próximos oito anos.