Para cada tonelada de plástico ou lata que deixar de ser jogado no rio Cuiabá e seus afluentes, quase 10% a mais de flora e fauna ictiológica do Pantanal de Mato Grosso terão assegurados dias melhores, no que tange à qualidade do meio ambiente. É o resultado do Programa Cuiabá Recicla, com a utilização de máquinas que vão somar pontos para os cidadãos e, de quebra, contribuir sobejamente para a preservação ambiental.
O programa foi lançado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), nesta sexta-feira (17), na rampa de acesso do Shopping Popular de Cuiabá. Muito mais do que pontos para troca em passagens de ônibus ou outros benefícios, trata-se de criar a cultura de não jogar lixo no lugar correto, propiciando da reciclagem.
“Nós vamos envolver a sociedade na limpeza urbana. E, lógico, os resultados vão surgir para as futuras gerações. Pensamos em Cuiabá daqui 50 anos; 100 anos”, observou Pinheiro.
O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Misael Galvão (PTB), afirmou que a proposta é salvar o Pantanal e tornar a Capital de Mato Grosso referência nacional, em limpeza e sustentabilidade. “Existem os que fazem gestão para o momento, sem olhar para o futuro; o programa atual é para as próximas gerações”, pontou Galvão.
No total, serão oito equipamentos distribuídos em pontos estratégicos, nos quais a população poderá depositar materiais recicláveis como garrafas pet, latas de alumínio, embalagem tetra pak e copos descartáveis. Ao realizar o descarte em uma das máquinas, o participante, além de contribuir coma limpeza da cidade, ainda acumula pontos que, posteriormente, podem ser trocados por benefícios.
A cooperação popular dentro do programa é extremamente simples e gratuita. Na própria maquina, ou em um aplicativo e site que serão disponibilizados, o cidadão faz um cadastro no Cuiabá Recicla. Dessa forma, todas as vezes em que uma embalagem for depositada no compartimento, os pontos serão direcionados para a conta ativada. O participante também pode optar em transformar seus pontos e doações para entidades filantrópicas.
