Cinco dos jogadores do Flamengo que estavam no dia do incêndio no Ninho do Urubu, mas não se feriram, não tiveram seus contratos de formação renovados para 2020: Felipe Cardoso, João Victor Gasparín, Naydjel Calleb, Wendel Alves e Caike Duarte. Além dos cinco, o lateral-esquerdo, o jogador cuiabano Kennedy Lucas já havia deixado o Flamengo para defender o Corinthians.

Foi uma opção do clube. Trata-se um processo natural de renovação da base que ocorre ao fim de cada ano. Outros garotos também foram dispensados. No dia em que o alojamento foi destruído pelo fogo, 26 garotos estavam no local. Dez morreram e três ficaram feridos.

O GloboEsporte.com apurou a dispensa dos cinco jovens, mas inicialmente o Flamengo só havia confirmado quatro deles. Após a publicação, o clube confirmou também a saída de Caike Duarte.

  • Felipe Cardoso, meia de 16 anos, chegou ao Flamengo no início de 2019, após início no Santos. No dia da tragédia, ele conseguiu se salvar e ainda ajudou outros companheiros a fugir.
  • Wendel Alves, atacante de 15 anos. Assim como Felipe, chegou ao Flamengo dias antes do incêndio. Na ocasião, ele quebrou uma janela para ajudar os companheiros a fugir das chamas.
  • João Victor Gasparin, lateral-direito de 15 anos, chegou ao clube com 13 anos e passou a dormir no Ninho quando completou 14. No dia do incêndio, contou aos pais que, inicialmente, achou que o alerta dos amigos era uma brincadeira, mas conseguiu escapar em tempo.
  • Naydjel Calleb, zagueiro de 15 anos. Foi um dos últimos a conseguir escapar antes de o fogo tomar conta do alojamento.
  • Caike Duarte Pereira da Silva, meio-campista de 14 anos, conhecido como Paquetá, pela semelhança física com o ex-meia rubro-negro.

A tragédia que deixou 10 meninos mortos no Ninho do Urubu completa um ano no próximo dia 8 de fevereiro. O clube planeja uma série de homenagens. (Globo Esporte)