Ao iniciar sua gestão, em razão da situação em que encontrou os cofres estaduais, o governador Mauro Mendes não apenas decretou calamidade financeira como passou um dever de casa para todos os gestores estaduais: que procurassem reduzir suas despesas.
A PGE (Procuradoria Geral do Estado) cumpriu a meta. Conseguiu diminuir seus gastos em 10,45% (este percentual não inclui a inflação do período, acumulada 3,12% até novembro, segundo o IBGE), saindo de uma despesa de R$ 11,5 milhões em 2018 para R$ 10,3 milhões em 2019. Uma economia de R$ 1,2 milhão.
“Nosso maior contrato é com a locação do imóvel onde atendemos”, diz o procurador-geral do Estado, Francisco Lopes. Segundo ele, o valor do aluguel foi reduzido em 10%. “Além disso, nesta negociação conseguimos incluir o estacionamento, antes uma angústia tanto para o servidor quanto para o contribuinte. Hoje, ele é gratuito para todos. Ambos, servidor e procurador, têm um local próprio para estacionar, sem nenhum custo”.
Outras reduções significativas foram com as despesas com serviços de digitalização, gerenciamento de impressão e locação de impressoras. Enquanto no ano passado gastou-se R$ 1,2 milhão nesta área, neste ano as despesas ficaram em R$ 676,08 mil. Queda de 40%.
Embora de valor total menor, outra redução percentual elevada foram com as despesas com telefonia móvel. Se em 2018 foram gastos R$ 215,77 mil com este serviço, em 2019 pagou-se R$ 44,89 mil. Ou seja, R$ 170,88 mil a menos, uma redução de 80%.