Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral cassou o mandato da então senadora Selma Arruda. Assim sendo, para preencher uma das três vagas que Mato Grosso ocupa no Senado da República, será realizada eleição suplementar.
A realização de nova eleição suplementar que substituirá a ex-juíza Selma Arruda, merece a necessidade de uma reflexão profunda da sociedade, numa circunstância na qual a realidade apresenta situações controversas em relação ao poder político, tanto em nível estadual como nacional. Porém, preliminarmente cabe a todos uma reflexão básica, na busca por escolher um nome que realmente venha representar a população menos favorecida.
Voto é coisa séria e diversas situações têm mostrado claramente que infelizmente a classe dominante vem de forma efetiva liderando o poder politico em Mato Grosso.
Tanto é verdade que depois de eleitos transformam seus mandatos com garantia de seus próprios interesses, manipulando os votos do eleitorado que os elegeram em benefício próprio, como, manter os privilégios da renúncia, da isenção e dos incentivos fiscais.
Afora as inúmeras medidas nefastas contra os servidores, no caso do aumento da alíquota da previdência de 11% para 14% congelamento da RGA e das progressões etc.
Em Mato Grosso, o agronegócio age desta forma, furta uma riqueza que é embolsada por uma meia dúzia de tubarões e barões, que usufrui de uma isenção imoral deixando de recolher aos cofres públicos nada, mas nada menos do que (R$ 7 bilhões em renuncia fiscal para o ano de 2020).
Prova maior é que enquanto nós não soubermos votar seremos reféns destes grupos gananciosos que se perpetuam no poder público.
Como consequências imediatas ofertamos a eles as riquezas de nosso estado nas mãos de poucos, na prática, contribuímos para que esvaziem os cofres públicos, e entra governador, sai governador, a conversa é sempre a mesma, qual seja a de que não existem recursos e por isso é preciso fazer cortes atingindo áreas essenciais como Saúde, Educação e Segurança Pública, além de outras.
É o que faz um senador no Congresso Nacional para equacionar estas questões da cobrança de impostos sobre o agronegócio, para que estados produtores como Mato Grosso possam dar melhor qualidade de vida aos seus trabalhadores. Por tudo isso, enquanto cidadão comum que sempre procurei combater as oligarquias principalmente na taxação dos barões e tubarões do agronegócio de uma forma incisiva e atuante nos interesses maiores da sociedade, coloco-me mais uma vez, meu nome a disposição dos mato-grossenses como pré-candidato ao Senado da República pela segunda vez.
Minha candidatura é a postulação de homem de vida simples bem diferente daqueles que vão promover derrame de dinheiro para vencer a eleição ao Senado, os fatos demonstram que precisamos de pessoas cuja trajetória de vida sempre foi seguindo valores éticos e morais, com compromisso e responsabilidade social.
A mudança está em nossas mãos.
*ALADIR LEITE ALBUQUERQUE é servidor público aposentado em Mato Grosso; foi candidato a senador da República por Mato Grosso pelo PPL, em 2018.