A reforma tributária do governo do estado entra em vigor já no começo de 2020, com isso alguns produtos vão ficar mais caros a partir de 1º de janeiro. Dentre eles estão alimentos, medicamentos e materiais de construção.
O ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – cobrados das empresas vai subir e o consumidor deve sentir esse o impacto nos preços.
Um dos setores afetados é o de medicamentos. A previsão é que o preço dos remédios vendidos no estado fiquem mais caros entre 18% e 37%, segundo o Sindicato das Farmácias (Sincofarma).
A Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat) e Sindicato do Comercio Varejista de Gêneros Alimentícios de Mato Grosso (Sincovaga), que representam os supermercados e o comércio varejista, dizem que o reajuste médio será entre 8% e 10% .
Os impactos da reforma tributária em Mato Grosso irá afetar os materiais de construção quem irão ser reajustados de 6% a 20% a partir de janeiro.
“Produtos, como telhas de amianto, deve ter reajuste de 7,8% e tintas reajuste de 9,9%”, disse o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso, Paulo Esteves.
Até agora as empresas pagavam o ICMS no ato da compra do produto e, com a minirreforma tributária do governo do estado, o imposto será cobrado com base em um percentual aplicado em cima do valor pago pelo produto tributado.
Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Célio Fernandes, o empresário vai ter um crédito sobre a compra e vai pagar sobre a venda.
“A alíquota de 17% sobre a venda dos produtos é que vai gerar esse disparate grande de diferença, que vai acabar afetando o consumidor” , afirmou.