A provedora de filmes e séries Netflix, entrou na mira do vereador de Cuiabá, Dilemário Alencar (PROS). O parlamentar anunciou que vai protocolar, na próxima semana, em sessão ordinária da Câmara Municipal, um pedido para que os vereadores aprovem uma Moção de Repúdio a ser encaminhada à Netflix, pela veiculação do Especial de Natal ‘Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo’.
O vereador afirma que “a grande maioria da população cuiabana está indignada com a exibição desse filme pela Netflix, pois contém ostensivo escárnio da fé cristã”. Segundo ele, a produção é uma irresponsável e presunçosa peça de propaganda anticristã e de incentivo à intolerância religiosa, a qual tem o objetivo de distorcer a verdadeira história de Jesus Cristo, ao tratar Jesus com homossexual e Maria, mãe de Jesus, como prostituta. “Isso deve ser repudiado pelo parlamento municipal, pois o filme é um desrespeito com a maioria dos brasileiros que é cristã”, disse o vereador Dilemário.
A produção da Netflix, estrelada por Gregório Duvivier e Fábio Porchat, é uma sátira da passagem bíblica que relata a volta de Jesus Cristo, após passar 40 dias no deserto. No curta, ele retorna para ver a família com um namorado. As piadas religiosas geraram revoltas. Várias Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas estão aprovando moções de repúdio e, além disso, uma petição na internet, para retirar o filme do ar, já alcançou mais de 1 milhão de assinaturas, em poucos dias.
“Pelo segundo ano consecutivo, a Netflix traz uma deturpação e vilipêndio da imagem de Jesus. Em 2018, o ‘Porta dos Fundos’ já havia feito um especial de Natal de sátira aos cristãos com o filme ‘Se Beber, Não Ceie’. Não podemos concordar e compactuar com essa situação. Os cristãos de todas as confissões devem se unir em defesa dos valores fundamentais da fé cristã e expor seu veemente repúdio a esse filme, que é um ataque planejado contra a fé cristã e uma tentativa de degradação da família. No filme é exibido cenas que nunca aconteceram na Bíblia Sagrada. São mentiras que não devem ser toleradas”, defendeu o vereador Dilemário. (Com informações da assessoria)