Expectativa, ansiedade e medo são sentimentos comuns durante a gravidez. É por isso que muitas mães – de primeira viagem ou não – buscam cursos, palestras e workshops para entenderem mais deste universo. Grande parte das mulheres, inclusive, define a partir destes eventos qual o tipo de parto deseja ter.
É o caso de Júlia Meier, com 36 semanas de gestação. “É minha primeira gravidez e, por isso mesmo, gosto de participar de tudo possível sobre gravidez e parto para me inteirar mais dos assuntos e não ficar perdida e ansiosa na hora do parto. Eu escolhi parto normal a partir de eventos assim”, afirma.
Com 16 semanas, Jaila Lopes também tem seguido o mesmo caminho de Júlia. Ela participou, por exemplo, de quase toda a rodada de palestras realizadas no mês de novembro pelo Hospital e Maternidade Femina, o Momento Gestar. “O hospital realizou várias palestras e oficinas e faltei apenas um dia. Eu ouço sempre os relatos de amigas que já são mães, mas quando é com a gente, é um pouco diferente. Quero saber de tudo, entender de tudo que puder. As palestras, aliás, foram fundamentais pra eu escolher o parto normal”, afirma.
Inédito, o Momento Gestar é um programa criado e realizado pela Femina, que ocorreu durante três semanas do mês de novembro e foi dividido também em três momentos do universo gestacional: a gravidez, o parto e o pós-parto.
“Foram 10 palestras e duas oficinas. Dividimos dessa forma para que conseguíssemos passar um número muito maior de informação e para que as mães pudessem vivenciar não só a parte teórica, como a prática também. E a adesão delas, já que a maioria esteve em quase todos os dias, é o reflexo de que deu muito certo. Houve uma riqueza maior de informações e detalhes que não teríamos com menos dias”, pontua a diretora-técnica do Hospital e Maternidade Femina, Fernannda Pigatto Vilela.
A expectativa da Femina, aliás, é realizar um Momento Gestar a cada trimestre do próximo ano. “Todos os processos da gravidez são importantes. Entendê-los e desmitifica-los é mais importante ainda. Queremos, cada vez mais, humanizar cada etapa destas e, falar sobre elas, é um começo fundamental”, conclui Fernannda.