O líder da facção criminosa Comando Vermelho, Paulo Cesar dos Santos, popularmente conhecido como Petróleo, morreu por estrangulamento. A informação é da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que divulgou o resultado do exame de necropsia nesta quinta-feira (21).

Petróleo foi encontrado morto n dia 27 de outubro, no banheiro da cela 21 da Penitenciária Central do Estado (PCE).

São suspeitos de cometerem o crime: Luciano Mariano da Silva, conhecida como Marreta; Baltazar Luz de Santana;  Pedro Paulo Ferreira Pinheiro e Sidney Bittencurt. Eles dividiam a cela com o detento no dia do homicídio.

Mas, segundo informações da Polícia Civil, no primeiro depoimento Marreta negou o crime e disse que dormia. Mas, em sua segunda fala, quando pediu novamente para ser ouvido confessou ter matado o colega de cela.

Caso

O preso Paulo Cesar da Silva, de 35 anos, conhecido como Petróleo, havia sido ouvido no Fórum de Cuiabá três dias antes de ser encontrado morto na madrugada de domingo (27) na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), Paulo estava supostamente enforcado com um lençol no banheiro de uma das celas.

Paulo foi ouvido pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, na Sétima Vara Criminal da Comarca de Cuiabá. Ele seria interrogado novamente pela juíza em outra audiência.

Ele foi alvo da operação ‘Assepsia’ em junho deste ano depois que um freezer ‘recheado’ com celulares foi enviado para a PCE.

A audiência era sobre essa operação, que também prendeu dois diretores da PCE e três policiais militares da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam). Todos respondem a processos na Justiça sobre o episódio na unidade prisional.