O Mundial de Atletismo Paralímpico chegou ao fim de forma marcante para delegação brasileira que foi a Dubai. Com 39 pódios totais, o Brasil termina a competição com a melhor colocação de sua história, em segundo, atrás apenas da China, que liderou o quadro de medalhas.

Foram 14 ouros, nove pratas e 16 bronzes para os brasileiros. A melhor marca anterior do Brasil na competição havia sido em 2013, em Lyon, uma terceira posição, com 16 ouros e 40 pódios.

“Extremamente contentes. A performance dos nossos atletas foi fenomenal. Treinamos muito para estar aqui, só temos que agradecer o empenho deles e agora começa a expectativa para Tóquio”, destacou Jonas Freire, chefe da delegação brasileira.

Cícero Valdiran foi ouro no arremesso de dardo classe F57 — Foto: Ale Cabral/CPB

Cícero Valdiran foi ouro no arremesso de dardo classe F57 — Foto: Ale Cabral/CPB

– Tem um trabalho mais próximo com a capacitação dos treinadores, aproximação com os clubes. O trabalho forte com a base, investimento do governo federal nos atletas de ponta, é fundamental para que possam se dedicar exclusivamente ao treinamento. Sem dúvida nenhuma também dedicação dos atletas que originou esse resultado.

Últimas medalhas

Vinicius Rodrigues celebra o Bronze nos 100m T63 — Foto: Ale Cabral/CPB

Vinicius Rodrigues celebra o Bronze nos 100m T63 — Foto: Ale Cabral/CPB

Esta sexta-feira se encerrou com mais duas medalhas para os atletas brasileiros. Dois bronzes. Nos 100m RR3, prova estreante em Mundiais, Adriano Ferreira de Souza fechou em terceiro com o tempo de 18s25. A Grã-Bretanha fez a dobradinha com Gavin Drysdale (ouro, 16s72) e Rafi Solaiman (prata, 17s38).

– Sentimento é de uma leve raiva. Mas uma experiência boa, deu pra sentir o que eu vou encarar em tóquio. Se eu tivesse feito o tempo da final teria sido medalha de ouro. Agora é descansar e trabalhar duro porque ano que vem tem Paralimpíada – comentou Vinicius. (Globo Esporte)